63º Festival Folclórico do Amazonas entra na reta final

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Faltando duas noites para o encerramento do 63º Festival Folclórico do Amazonas, promovido pela Prefeitura de Manaus, 13 grupos da categoria Prata seguem se apresentando na segunda, 19, e na terça-feira, 20/8, no anfiteatro do Complexo Turístico Ponta Negra, na zona Oeste. Nesta segunda-feira, sete grupos se apresentam, enquanto que na terça-feira, outras seis danças marcam o término do evento.

A disputa na Categoria Prata teve início na última terça-feira, 13, com 51 danças concorrendo, das quais 48 foram contempladas pelo edital de apoio da Prefeitura de Manaus. A Prata é a categoria mais disputada do festival, com 19 de quadrilhas tradicionais, 5 quadrilhas cômicas, 5 cirandas e outras 22 danças. Anteriormente, 18 grupos da Categoria Bronze comandaram a disputa no festival.

Acompanhada das duas filhas e do marido, Lane Marinho aproveitou a noite de sábado, 17, para conhecer o festival ao lado dos familiares. “Gostei bastante do evento. Além disso, a Ponta Negra é um ponto turístico muito bom para trazer a família. O que eu mais gosto é de assistir as danças, só hoje eu já assisti a três”, disse.

Fim de semana

Com início às 19h30, as apresentações de sábado ficaram por conta dos grupos Os Intocáveis na Roça (quadrilha de duelo), Alegria Caipira (quadrilha tradicional)Tarianos do Ifam (cacetinho), Cabras do Capitão Rufino (dança nordestina), Unidos do Alvorada na Roça (quadrilha tradicional), Sedução de São Francisco (ciranda) e Rosas da Noite (quadrilha tradicional).

Já no domingo, 18, o tablado montado no anfiteatro da Ponta Negra recebeu os Cangaceiros do Juazeiro (dança nordestina), Explosão de Alegria (quadrilha tradicional)Grupo Amazonas Arte Livre de Danças Gaald (dança internacional), União Hit Dance na Roça (dança alternativa), Elétricos na Roça (quadrilha tradicional) e Encanto Cirandeiro (ciranda).

Homenagem e emoção

Em homenagem ao Abrigo Moacyr Alves, a quadrilha tradicional Unidos do Alvorada na Roça trouxe emoção e reflexão ao abordar o tema inclusão social.

Presente no festival e representando o abrigo, a assistente social Conceição Dias informou que atualmente a instituição possui 62 pessoas com deficiências e destacou a importância do olhar das pessoas sob aqueles que necessitam de inclusão social.

“O nosso abrigo sendo homenageado por uma dança folclórica é realmente uma emoção muito grande para todos nós, porque resulta para as nossas crianças: interação, envolvimento, alegria, inclusão social e principalmente acolhimento institucional com a comunidade. Sinceramente, isso é um elo perfeito e é disso que eles precisam”, declarou.

Gastronomia

Durante o festival, a barraca do Dindin da Mi estava a todo vapor comercializando dindins gourmet dos mais variados sabores.  De acordo Daniele Maciel, responsável pelo estabelecimento, é a primeira vez que a empresa participa do festival.

“As vendas estão ótimas por esses dias. Hoje especificamente foi maravilhoso, pois nosso estoque ficou quase no zero. Os dindins que acabam mais rápido são os de cupuaçu com chocolate, ninho com nutella e mousse de maracujá”, informou.

A feira gastronômica da 63ª edição do festival é comandada, pelo segundo ano consecutivo, pela Rota dos Chefs, que disponibiliza ao público 30 barracas com as mais variadas comidas e petiscos, como bobó de camarão, carne de sol, tacacá, farofa de camarão, milho cozido, pamonha, cachorro-quente, batata frita, sanduíches, pizza, entre outros pratos.

As barracas estão localizadas próximo à arquibancada do anfiteatro e funcionam durante todo o evento, iniciando a venda de produtos às 17h, com preços a partir de R$ 5.

A programação completa, com entrada gratuita em todos os dias de evento, pode ser conferida no Portal Viva Manaus, pelo link  https://vivamanaus.com/63o-festival-folclorico-do-amazonas-programacao.

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Texto – Thaís Waughan / Manauscult

Fotos – Leonardo Leão / Manauscult

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