Na Semana Santa, é tradição o alimento mais presente na mesa das famílias católicas ser o peixe. No entanto, é necessário ter atenção na hora de comprar e armazenar o alimento. Visando o consumo de alimentos de qualidade, a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), lista as orientações para auxiliar quem vai adquirir o pescado.
As orientações são necessárias para garantir a qualidade do peixe, que é um alimento perecível. “A atenção na hora de comprar peixe é crucial, não apenas para garantir a qualidade e segurança alimentar do produto, mas, também, para preservar a saúde e bem-estar dos consumidores”, destaca o chefe do Departamento de Vigilância Sanitária da FVS-RCP, Jackson Alagoas.
Outras orientações incluem a atenção para escolher o local onde será comprado o alimento, observando a higiene, além das condições adequadas para armazenamento e conservação do produto. Conforme as orientações da Vigilância Sanitária, os peixes resfriados (temperatura de geladeira) devem ser mantidos entre 1º e 7ºC. E os peixes congelados devem seguir abaixo de -18ºC.
Os peixes devem ter as brânquias úmidas e brilhantes e apresentar uma cor avermelhada ou rosa. “Atente-se muito à aparência das vísceras que não podem estar se desfazendo, e das escamas, que não podem soltar facilmente. A carne deve estar com boa textura e firme às espinhas e ossos”, destaca Augusto Kluczkovski, médico veterinário e fiscal de saúde da Vigilância Sanitária da FVS-RCP.
Após a compra, os cuidados com higiene permanecem sendo importantes. Os cuidados sanitários incluem: que os peixes sejam mantidos em temperatura de refrigeração ou congelamento até o consumo e manipulados em local limpo e com as mãos bem lavadas. Na preparação do alimento, é importante ficar atento à quantidade de sal que os alimentos contêm, alguns deles podem causar aumento de pressão arterial. Para dessalgar, basta colocar o pescado por 24 horas na geladeira, em um vasilhame com água, fazendo a troca da água a cada quatro horas.
FOTO: Alex Pazuello/Secom