Rio Negro saiu da cota de seca severa em Manaus, mas continua abaixo de 85% dos níveis considerados normais para o período, conforme o monitoramento do Serviço Geológico do Brasil (SGB).

Nesta terça-feira (19), o rio alcançou a marca de 16,74 metros, na mesma data no ano passado, o nível era de 19,24 metros, segundo a medição do Porto da capital.

Em 2023, o Rio Negro viveu a pior seca em mais de 120 anos de medição. O problema isolou comunidades rurais, fechou escolas e mudou a paisagem da cidade, que vive às margens do rio.

Segundo o SGB, o Rio Negro parou de subir em no dia 13 de junho deste ano. Em outubro e novembro, chegou a ficar 49 dias em estiagem severa, abaixo dos 14 metros. E superou a cota de seca no dia 15 de dezembro, quando alcançou o nível de 15,97 metros.

Mas, apesar das águas voltarem a subir gradativamente na capital, o ritmo ainda é lento.

Conforme a Defesa Civil do Amazonas, todos os 62 municípios do estado continuam em situação de emergência. Segundo dados do órgão, 599 mil pessoas ainda são afetadas pela estiagem dos rios.

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