A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), elaborou duas cartilhas sobre a prevenção à gravidez na adolescência: uma direcionada ao público adolescente e outra voltada às equipes da Rede de Atenção Primária à Saúde (APS).

O secretário municipal de Saúde, Djalma Coelho, explicou que as cartilhas são instrumentos criados com o objetivo de favorecer o diálogo entre as equipes e os usuários e, assim, aprimorar a qualidade do atendimento nas unidades da Semsa.

“As cartilhas são meios facilitadores dessa interlocução entre o profissional de saúde, que atende na ponta, e esse público, que muitas vezes desconhece como a rede primária de assistência à saúde pode lhe apoiar com orientações, métodos contraceptivos e informações sobre o autocuidado, contemplando a necessidade de cada usuário”, esclareceu Djalma Coelho.

A publicação dirigida aos adolescentes, que contempla a população dos 10 aos 19 anos, segundo os critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS), agrega orientações sobre saúde sexual e reprodutiva com a exposição dos métodos contraceptivos, oferecidos na APS, para os adolescentes e mostra seus direitos e deveres, conforme as bases do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

O título da publicação “O que precisamos saber sobre a prevenção da gravidez na adolescência” demonstra a linguagem interativa na abordagem dos conteúdos, que é apoiada por ilustrações para facilitar a compreensão sobre a importância de conhecer as implicações de uma gravidez não planejada neste período da vida.

A publicação apresenta, ainda, QR codes que mostram o endereço e horário de funcionamento das unidades da Semsa em todas as zonas geográficas da capital e a íntegra do ECA.

Já o “Guia de Orientações para profissionais na Consulta de Adolescentes: Navegando na questão da adolescência”, foi estruturado para qualificar o atendimento das equipes à população adolescente.

A publicação reúne informações sobre o fluxo de atendimento, princípios que facilitam a relação entre profissionais de saúde e os usuários (confidencialidade da consulta, escuta qualificada e outros direitos), exames físicos, antropometria na atenção à saúde de meninas e meninos, gráficos e notas técnicas.

Foto – Divulgação/Semsa  

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