A Prefeitura de Manaus, por meio da Casa Militar, iniciou na manhã desta terça-feira, 9/2, o estudo de mapeamento das áreas que serão afetadas pela possível cheia de 2021, para elaboração do plano de prevenção e ações para os possíveis desastres naturais.

O estudo, que está sendo realizado pela equipe técnica da Defesa Civil Municipal, tem como base o boletim de monitoramento hidrometeorológico da Amazônia Ocidental feito pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial (DHT) e a Superintendência Regional de Manaus, divulgado no dia 5 de fevereiro de 2021.

No boletim, é possível observar o comportamento do nível dos rios nas bacias amazônicas: rio Branco, rio Negro, rio Solimões, rio Purus, rio Madeira, rio Amazonas, trazendo os pontos de enchentes e vazantes para o Estado do Amazonas.

“Com base neste relatório, teremos um norte para elaborarmos o plano de trabalho e prevenção, como nos determinou o prefeito de Manaus, David Almeida. Com esses dados, iremos ter as informações de quantos locais serão afetados, famílias e como serão afetados. Em cima dessas informações, elaboraremos um plano de trabalho para diminuir os danos e realizar o trabalho social”, ressaltou o assessor técnico, Coronel Fernando Junior.

No dia 31 de março, será apresentada pelo Sistema de Defesa Civil Nacional, Estadual e Municipal a confirmação se haverá cheia para o ano de 2021. A partir de então, será colocado em prática o plano de trabalho para atendimento à população que será afetada pela possível subida dos rios.

Maior cheia

Em 2012, Manaus registrou a maior cheia em 110 anos, atingindo a marca de 29,97 metros. Na ocasião, mais de 5.800 famílias foram afetadas pela subida do nível do rio. No Amazonas, mais de 52 municípios entraram em situação de emergência. Até a manhã desta terça-feira, foi registrada a cota do rio Negro em 24,91 metros.

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Texto – Sheyévena Nascimento/Casa Militar

Fotos – Divulgação/Casa Militars

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