A população manauara poderá buscar 83 pontos de vacinação contra a Covid-19 a partir desta quarta-feira, 26/10, para atualização do esquema vacinal e assim restabelecer a proteção contra o coronavírus. A Prefeitura de Manaus informa que os endereços funcionarão normalmente até sexta-feira, 28/10, sendo que parte das unidades funcionam até as 20h para facilitar o acesso à vacina.

A titular da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Shádia Fraxe, orienta os usuários a buscarem o endereço mais próximo de sua casa, portando documento de identidade com foto e cartão de vacina. Já para a vacinação infantil, os pais ou responsáveis podem levar seus filhos de 5 a 11 anos em 43 pontos de vacinação, e as crianças de 3 e 4 anos, em dez unidades.

“A campanha de vacinação contra a doença é executada pela Semsa de forma estratégica para que toda a população da cidade de Manaus tenha acesso à vacina e a todas as doses já liberadas para a sua faixa etária. As unidades que ofertam esse imunizante foram distribuídas em todas as zonas geográficas da cidade, com horários acessíveis, então convido todos a procurar esses pontos para receber a dose que está pendente, pois ela só trará benefícios para a sua saúde”, diz.

Shádia conta que a lista com os endereços, horários e vacinas disponíveis está disponível no site da Semsa (semsa.manaus.am.gov.br), ou diretamente no link bit.ly/localvacinacovid19. Os usuários também podem obter essas e outras informações a partir dos perfis da secretaria nas redes sociais: Semsa Manaus no Facebook e @semsamanaus no Instagram.

Intervalos

A titular da Semsa detalha que estão sendo ofertadas todas as doses recomendadas pelo Ministério da Saúde, desde a 1ª até a 5ª dose. Os usuários, que perderam o cartão de vacina e não lembram quantas doses já foram recebidas, podem fazer a consulta individual na plataforma Imuniza Manaus (imuniza.manaus.am.gov.br).

“A 1ª e 2ª dose devem ser recebidas por todos os usuários a partir de 3 anos de idade, respeitando o intervalo indicado pelos vacinadores, e representam o esquema inicial de imunização. A vacina só garante proteção contra as formas graves da Covid-19 se o usuário receber, impreterivelmente, as duas doses, tanto crianças, quanto adolescentes, adultos e idosos”, conta Shádia.

A secretária acrescenta, ainda, que as doses de reforço (conhecidas popularmente como 3ª, 4ª e 5ª dose) são essenciais para restabelecer o nível de anticorpos contra a doença, e estão liberadas para grupos específicos, de acordo com recomendação do Ministério da Saúde.

Todos os usuários com 12 anos de idade ou mais podem receber a 3ª dose quatro meses após o recebimento da 2ª. As pessoas com 18 anos de idade ou mais estão com a 4ª dose liberada, desde que tenham tomado a 3ª há pelo menos quatro meses.

Imunossuprimidos

A secretária Shádia Fraxe destaca que as pessoas com alto grau de imunossupressão, a partir de 18 anos de idade, são as únicas que podem receber a 5ª dose até o momento, devido a sua condição de saúde que reduz o tempo de efetividade da vacina. Esse público também possui intervalos menores para as doses anteriores.

No caso de imunossuprimidos com 18 anos ou mais, a 3ª dose deve ser recebida pelo menos 28 dias após a aplicação da 2ª dose, e quatro meses depois, eles podem buscar a 4ª dose. O intervalo para a 5ª dose também é de quatro meses.

Já para os adolescentes com imunossupressão, de 12 a 17 anos, o intervalo para a 3ª dose é de, pelo menos, dois meses, após o recebimento da 2ª. A partir daí, é preciso aguardar mais quatro meses para buscar a 4ª dose.

É preciso que esse público apresente um laudo ou documento que comprove sua condição de saúde, que inclui pessoas: em quimioterapia contra o câncer; com imunodeficiência primária grave; transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH); que fazem uso de drogas imunossupressoras; com HIV/Aids; que fazem uso de corticóides em doses ≥ 20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por ≥ 14 dias; que usam drogas modificadoras da resposta imune; auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias; pacientes em hemodiálise; pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas.

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Texto – Victor Cruz / Semsa

Fotos – Divulgação / Semsa

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