Najila Trindade, autora de denúncia que acusa Neymar de estupro, questionou a conduta das autoridades policiais que investigam o caso. Em entrevista por telefone ao SBT, a mulher levantou a possibilidade de a polícia “estar comprada”.

A suspeita manifestada por Najila acontece após investigadores da Polícia Civil realizarem uma perícia em seu apartamento que ela afirma ter sido invadido. Na ocasião, de acordo com ela, foi furtado o tablet rosa que continha a íntegra do vídeo do segundo encontro da modelo com o jogador, em Paris.

Até agora, somente um trecho do vídeo com cerca de 1 minuto foi divulgado nas redes sociais. A íntegra, segundo Najila, contém 7 minutos e traria provas do suposto estupro que ela acusa Neymar de ter cometido.

“Eu queria muito saber”, falou Najila ao repórter Roberto Cabrini, do SBT, quando questionada sobre a localização do tablet. “Invadiram meu apartamento assim quando as coisas deram confusão”, acrescentou a modelo. “A polícia está comprada, não é, ou não? Estou louca?”, completou Najila.

Veja o vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=8MbftqODL2Y

ADVOGADO DEIXA O CASO

O advogado Danilo Garcia Andrade, então responsável pela defesa de Najila, deixou o caso após a modelo não entregar a íntegra de um suposto vídeo, citado como peça importante da acusação. O comunicado aconteceu na noite desta segunda-feira (10).

Esta é a terceira vez que Najila tem sua defesa desconstituída desde que o caso veio à tona.

Ele não detalhou os motivos específicos para largar o caso, se limitando a dizer que não se sentia mais confortável para o trabalho. No sábado (8) e mais cedo ainda nesta segunda, Danilo já havia afirmado que deixaria o caso se Najila não apresentasse as provas que afirma ter.

Ele esteve na 6ª Delegacia de Defesa da Mulher nesta tarde e, na saída, afirmou que a cliente ainda não entregou o celular que teria um vídeo que seria a prova do crime.

“Não estive com minha cliente. Não estou com o celular. O prazo é até a meia-noite para ela entregar. Se ela não entregar, eu deixo o caso. Não dá para defender alguém que não entrega as provas”, afirmou Danilo ao deixar a delegacia.

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