O futebol amazonense está muito perto de retornar à elite do futebol feminino nacional, após cinco anos. Neste domingo (30/06), o Instituto 3B encara o Mixto (MT) pelo jogo de ida das quartas de final do Campeonato Brasileiro Feminino Série A2. O confronto vale o acesso à Série A1, competição que uma equipe amazonense não disputa desde 2020. A bola rola às 17h (de Manaus), no Estádio Dutrinha, em Cuiabá-MT.
Líder do grupo B, o Instituto 3B chega para esse duelo decisivo como o dono da melhor campanha geral da competição. Em sete partidas até aqui, as Feras da Amazônia se mantiveram invictas, conquistando seis vitórias e um empate. A equipe amazonense tem ainda o melhor ataque com 26 gols marcados e a melhor defesa da Série A2 com apenas dois gols sofridos.
De volta a essa fase da Série A2 após bater na trave em 2023, o 3B contará com o fator casa para conquistar o acesso e recolocar o futebol amazonense na elite do futebol feminino. Por conta da campanha na primeira fase, as Feras farão o jogo de volta das quartas de final, na Arena da Amazônia, palco de jogos históricos do futebol feminino estadual, nacional e continental.
Aliado ao expressivo desempenho coletivo, a equipe amazonense também conta com a vice-artilheira da competição. Capitã do 3B, a meio-campista Gabi já balançou as redes sete vezes e é uma das grandes esperanças das Feras para ascender à Série A1.
As Feras da Amazônia
Atual campeão amazonense, o Instituto 3B – antes 3B da Amazônia – iniciou a temporada de 2024 com um novo nome e de cara nova. Dono de um dos melhores centros de treinamentos da cidade, o clube montou um forte elenco para brigar pelo acesso.
No início da trajetória das Feras na Série A2, o Santos apareceu e levou não só o treinador Gláucio Carvalho, como também mais três atletas. Porém, o 3B trouxe o amazonense João Carlos Cavalo para o comando técnico e reforçou seu elenco para seguir firme no objetivo de chegar à elite.
O Amazonas na elite
Único clube amazonense a ter disputado a primeira divisão do Campeonato Brasileiro Feminino, o Iranduba representou o estado na elite em oito oportunidades, desde a primeira edição da competição em 2013 até o rebaixamento em 2020.
Em 2017, o Hulk da Amazônia fez história. Além de chegar às semifinais da competição, melhor campanha de uma equipe amazonense no Brasileirão Feminino, o Iranduba também foi responsável por levar mais de 25.371 pessoas à Arena da Amazônia, número que àquela época quebrou o recorde de público do futebol feminino no Brasil, que inclusive era da própria equipe amazonense.
O Iranduba acabou rebaixado em 2020. Naquela temporada, o Hulk ficou na 13ª posição na tabela com 16 times. Quatro anos depois, o Instituto 3B surge como uma das esperanças de dar continuidade à história e ao legado deixado pelo Iranduba.+
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