A Polícia Civil do Pará (PCPA), com apoio da Delegacia Especializada em Capturas e Polinter (DECP) da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), efetuou, na terça-feira (23/12), o cumprimento do mandado de prisão preventiva de um homem, de 36 anos, investigado pelos crimes de estupro e violação sexual mediante fraude contra quatro vítimas já identificadas. Ele foi preso no bairro Tarumã, zona oeste de Manaus.
Tiveram participação na ação a 19ª Seccional Urbana e a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) de Itaituba; a Diretoria de Polícia do Interior (DPI) da Superintendência Regional do Tapajós (15ª RISP); além da Inteligência da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc/PCPA).
Segundo as investigações, em novembro deste ano, a primeira vítima procurou a 19ª Seccional Urbana de Itaituba e relatou ter sido vítima de estupro praticado pelo investigado, que atuava profissionalmente como massagista e acupunturista.
Conforme o relato, o suspeito se aproveitou da relação de confiança e de sua suposta autoridade técnica para, durante uma sessão terapêutica, realizar manipulações corporais injustificáveis e incompatíveis com qualquer prática profissional, culminando em conjunção carnal sem o consentimento da vítima.
No decorrer das apurações, outras três vítimas denunciaram o mesmo investigado, todas descrevendo um modus operandi idêntico, baseado na indução das vítimas a um estado de vulnerabilidade física e emocional, por meio de uma falsa abordagem terapêutica, seguida de atos libidinosos e invasivos.
As ações ocorriam em ambiente de extremo constrangimento, caracterizando abuso de confiança e grave violação da dignidade sexual.
Após o vazamento das informações em blogs locais, o investigado passou a se evadir deliberadamente, alterando seus contatos e evitando qualquer meio de comunicação.
Após 17 dias de intensas diligências, com o apoio da Inteligência da Denarc/PCPA, o suspeito foi localizado em Manaus, onde teve a prisão preventiva cumprida pela Polinter da PC-AM.
O preso será encaminhado à audiência de custódia, permanecendo à disposição da Justiça.
FOTO: Erlon Rodrigues/PC-AM
