Governador Wilson Lima assina ordem de serviço para início das obras do Prosai Parintins

Com a obra, o Governo do Estado soluciona problema histórico de abastecimento de água tratada no município

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O governador Wilson Lima assinou, nesta segunda-feira (16/09), a ordem de serviço para o início das obras do Programa de Saneamento Integrado (Prosai) em Parintins (a 369 quilômetros de Manaus). A obra vai solucionar, definitivamente, o problema da qualidade da água da cidade, que será 100% tratada e elevará para 25% a cobertura de rede de esgoto. Atualmente o abastecimento é feito pelo município.

“A nossa prioridade é para resolver o problema de abastecimento de água na cidade de Parintins. É inadmissível que durante ao longo de tantos anos ninguém se atentou para resolver esse problema, e os poços estão contaminados. Todos os órgãos técnicos já alertavam dessa situação. Nossa prioridade é resolver o problema de esgotamento sanitário nos cinco bairros onde há essa influência do projeto e resolver o problema de abastecimento de água”, afirmou o governador Wilson Lima.

As obras de água e esgoto foram antecipadas pelo governador Wilson Lima para resolver definitivamente o problema dos poços contaminados por metais pesados e que são administrados pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), administrado pela Prefeitura de Parintins. A previsão é que a primeira etapa da obra seja entregue em fevereiro de 2025.

As obras serão realizadas com recursos da contrapartida estadual, enquanto não é feita a assinatura do contrato de financiamento com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Apenas em saneamento, o investimento do Governo do Amazonas será de R$ 119 milhões e, ao todo, deve passar dos R$ 400 milhões.

De acordo com a Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), as obras abrangem a construção de quatro Centros de Reservação e Distribuição (CRDs), a recuperação de sete poços e perfuração de mais dez poços profundos, uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), quatro estações elevatórias, além de 34 quilômetros de rede de coleta e 2.423 ligações domiciliares.

Ainda conforme a UGPE, os poços construídos pelo Prosai Parintins terão entre 180 a 200 metros de profundidade, o dobro dos atuais, que têm entre 60 e 110 metros. Os primeiros cinco poços a serem perfurados já possuem licença do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam).

Além das obras, o Prosai Parintins vai investir R$ 10 milhões no fortalecimento do SAAE. A previsão é que sejam gerados cerca de 3 mil empregos diretos e indiretos, tendo como prioridade para preenchimento das vagas trabalhadores do próprio município.

Denise Soares, de 32 anos, é mãe de cinco crianças e moradora da comunidade do Teixeirão. Ela agradeceu a iniciativa histórica do Governo do Amazonas em garantir água tratada para a população.

“Eu agradeço a ele (governador) por tudo, pelo que está fazendo e o que ainda vai fazer. Eu não sabia dessa água contaminada, muita gente se queixava, fazia mal. Minhas filhas adoeciam e eu não sabia se era da água mesmo. Com a água tratada não vai mais prejudicar as minhas filhas, nem as crianças da cidade”, disse ela.

Prosai Parintins

O Prosai Parintins é um programa estadual com financiamento do BID. O investimento total é de U$ 87,5 milhões, sendo US$ 70 milhões financiados pelo BID, mais U$ 17,5 milhões de contrapartida estadual. O objetivo das intervenções é solucionar problemas ambientais, urbanísticos e sociais no município.

O programa vai promover a requalificação urbanística no entorno da Lagoa da Francesa, abrangendo seis bairros. Além das obras de saneamento básico, serão reassentadas 832 famílias, cerca 4,1 mil pessoas que vivem em áreas de risco de alagamento, em 504 unidades habitacionais ou outras soluções de moradia de acordo com o perfil dos beneficiários.

Pelo Prosai, o planejamento de obras inclui ainda a construção de um novo mercado, parques urbanos, praças, ciclovias, playgrounds, quadras poliesportivas, quiosques, um Pronto Atendimento ao Cidadão (PAC) e o Centro de Qualificação da Mulher Parintinense.

FOTOS: Diego Peres e Arthur Castro/Secom

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