O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), acompanhou, nesta terça-feira (05/11), a experimentação prática de protótipo para carregar cargas, visando facilitar o trabalho na mão de obra do produtor rural no campo. A ação foi executada na Fazenda Progresso, situada no km 113 da rodovia AM-010, no município de Rio Preto da Eva (a 57 quilômetro de Manaus).
O projeto foi apresentado e desenvolvido pela Startup EXY, responsável pelo desenvolvimento de exoesqueletos e equipamentos vestíveis industriais para proteger e auxiliar os trabalhadores em atividades que exigem esforço físico, que atualmente, visa implementar essa ferramenta na produção rural do Amazonas.
Segundo o técnico da Sepror, Pedro Biondo, a experimentação do equipamento ocorreu no plantio de café, junto aos produtores rurais que trabalhavam na colheita, que vão desde jovens até pessoas de mais idade.
“Por determinação do secretário da Sepror, Daniel Borges, acompanhamos todo o processo aqui na Fazenda Progresso, e vimos um resultado positivo desse equipamento, que visa diminuir o estresse físico, além de proporcionar melhores condições de trabalho aos agricultores”, diz Biondo.
O engenheiro agrônomo da Fazenda Progresso, Rafael Decares, também acompanhou toda a realização do experimento-piloto na ferramenta para auxiliar os produtores. “Nós já podemos perceber que é um grande avanço, um avanço significativo que ajuda realmente ali na postura, evita menos o desgaste, menos esforço físico. Ainda precisa de alguns ajustes por ser um experimento-piloto, mas já é de grande ajuda e de grande excelência o produto desenvolvido”, comenta Rafael.
Todo material coletado em campo, será analisado para as devidas alterações e modificações, buscando proporcionar um conforto de usabilidade aos produtores rurais que utilizarão o equipamento, em diversas culturas de produções rurais. A próxima visita está prevista para o mês de fevereiro de 2025.
De acordo com o analista de engenharia da empresa EXY, Willian Feneol, a ideia foi mostrar na prática, o funcionamento de um exoesqueleto vestível, leve, passivo, para uso na agricultura, para trazer mais conforto a ele, maior dignidade no seu trabalho, evitar lesões e também a correção de postura.
“A gente está adaptando um projeto existente, com a utilização de materiais naturais para auxiliar no roteiro do homem do campo. Esse é um dos projetos que nós queremos trazer para melhorar o agro e potencializar a capacidade produtiva do estado do Amazonas“, ressalta William.
FOTO: Emerson Martins/Sepror