Unindo histórias, áreas urbanas e o contemporâneo, a Prefeitura de Manaus vai entregar, nesta quinta-feira, (4/4), para a cidade, o complexo do mirante Lúcia Almeida e o largo de São Vicente, obras arquitetônicas, culturais, turísticas e sociais em um dos pontos mais emblemáticos da capital, o Centro, no início da avenida 7 de Setembro, zona Sul. A inauguração será feita pelo prefeito de Manaus, David Almeida, acompanhado do diretor-presidente do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), Carlos Valente, e demais autoridades, às 17h.

O projeto arquitetônico é do Implurb e os recursos investidos são da prefeitura, com mais de R$ 60 milhões – incluindo o casarão Thiago de Mello e o píer turístico.

Um antigo edifício todo fechado, um bloco, que era apenas um depósito abandonado, foi reabilitado na primeira fase do programa “Nosso Centro” e, agora, será um marco para a população, atendendo diversas necessidades atuais, públicas e para todas as faixas etárias.

O mirante Lúcia Almeida foi construído em um terreno de mais de 2,4 mil metros quadrados, tendo quatro pavimentos, com a estrutura vazada para dar ampla vista para a paisagem natural que o cerca, o rio Negro. O prédio tem 58 metros de extensão e uma área construída de mais de 5 mil metros quadrados.

Quem chegar ao complexo pela clássica rua Bernardo Ramos, vai passar pelo casarão Thiago de Mello e vai visualizar todo o largo de São Vicente e o mirante de frente.

Quem acessar pela própria avenida 7 de Setembro, já vai dar de cara com o prédio e toda sua beleza, desde a cobertura sinuosa, estrutura vazada, arte urbana, áreas envidraçadas e tantos detalhes da reabilitação urbanística.

Térreo

No térreo, o público vai ter a área de quiosques, lojas, salão livre para futuras exposições e atividades culturais, banheiros, elevador, escadas e setores administrativos. Todas as áreas estão sinalizadas em cada andar para facilitar a localização dos visitantes. E já no térreo, até mesmo de fora da edificação, o público vai encontrar dois grandes murais que se estendem até o último andar, com arte urbana, conferindo ao espaço cores, nuances e referências amazônicas do grafite assinado pelo artista Raiz e sua equipe. As artes podem ser vistas em todos os andares e em vários locais da edificação.

No primeiro pavimento, estarão o salão de artesanato, hall, lojas, uma área de exposição da Marinha do Brasil, um auditório, escadas, elevadores, banheiros e a administração do complexo.

Subindo mais um andar, o mirante terá as suas maiores operações, dois restaurantes com gastronomia regional, com varandas avançando pela estrutura e uma vista incrível para o rio Negro. Aqui, também o público terá um conjunto de banheiros, escadas e elevador.

E no último andar, o terceiro, que dá acesso ao terraço principal na frente do mirante, ficam mais operações de lanches e área de convivência, além de banheiros, escadas e elevador. Esta área terá mais de 1 mil metros quadrados construídos, tendo vários pontos instagramáveis, como o terraço que avança rumo ao rio, toda a área aberta com amplas janelas de vidro, dando total vista para a paisagem natural e o belo forro de madeira, com 1.900 metros quadrados feito de madeira de cumaru (Dipteryx odorata), com seu contorno que lembra um banzeiro. 

O largo de São Vicente tem mais de 3,5 mil metros quadrados, uma área construída do zero, com piso acessível e calçadas em pedra São Thomé. No largo ainda tem um espaço exclusivo para os animais de estimação, um play pet, em área sombreada e debaixo de árvores para momentos de lazer com seus donos e tutores.

Projetos

“São projetos impactantes para a cidade de Manaus, que o prefeito David Almeida está entregando com enorme felicidade e realização e que já são sucesso. As obras estão reabilitando espaços públicos antes abandonados, melhorando a qualidade de vida, turismo, lazer, esporte, cultura e bem-estar, além de aumentar a autoestima da população”, disse o diretor-presidente do Implurb, Carlos Valente.

Reabilitação

Reabilitação urbana é o processo de recuperação e adaptação deáreas urbanas consolidadas subutilizadas, degradadas ou em processo de degradação, a fim de reintegrá-las à dinâmica urbana, criando novas condições e instrumentos necessários para conter os processos de esvaziamento natural de cidades, repovoando essas áreas de forma múltipla, com respeito às habilidades originais de cada território.

E sem parar o trabalho, a prefeitura reabilitou o espaço antes ocioso, vazio, abandonado e até insalubre, dando uma nova visibilidade, função e vivacidade, construindo áreas públicas com acessibilidade e equipamentos urbanos únicos para Manaus.

Foto: Phil Limma/Semcom

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