Por: Secretaria Municipal de Comunicação
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O que fazer com o que não queremos ou não gostamos mais, ou com aquilo que consideramos desnecessário? Sem precisar pensar, podemos dizer que, no dia a dia, a prática mais comum é jogar fora. Nesse contexto pode entrar de tudo um pouco: lixo doméstico, objetos de uso coletivo e pessoal, comida, entre outras coisas.
Para garantir que esses itens tenham destinação adequada, Manaus conta em seu serviço de limpeza pública com coleta, transporte, varrição,
capinação e roçagem, entre outros complementares. Porém, esses serviços só terão eficácia se cada um destinar o seu resíduo no lugar certo. Para tudo aquilo que fica solto, nas ruas, o destino é o meio ambiente.
Pode não parecer à primeira vista, mas cuidar o lixo que produzimos é também cuidar do meio em que vivemos. E por ser uma tarefa ampla, deve contar com a atuação de todos. Para se ter uma ideia do volume de lixo gerado, somente em 2019 foram recolhidas 967.277 toneladas de resíduos sólidos na cidade de Manaus, ou seja, uma média diária de 2.650,1 toneladas, equivalente a uma coleta per capita de 1,214 Kg por dia.
Somente com a participação dos mutirões de limpeza, que auxiliam a sociedade em seu descarte de objetos maiores, a Prefeitura de Manaus recolheu 144.340 toneladas de resíduos sólidos durante o ano de 2019,
atendendo a uma extensão de 272 Km 2 .
Já o recolhimento de lixo das margens dos igarapés e orlas, além da retirada de vegetação aquática para melhorar o escoamento, foi responsável pelo recolhimento de 11.340 toneladas de resíduos ao longo de todo o ano de 2019. Para isso, foram realizadas 1.924 ações de limpeza em 158 igarapés, córregos, orlas e praias de Manaus.
Esta enorme quantidade de lixo não aparece sozinha: está diretamente relacionada à ação humana. E este é um desafio que se coloca como uma grande oportunidade sobre a Manaus que queremos no futuro.
A gestão do lixo na capital envolve ainda parcerias e educação continuada.
No Centro, por exemplo, um acordo com lojistas foi realizado para que os mesmos sejam responsáveis pela separação do lixo reciclável e posterior entrega, em pontos estratégicos, permitindo que as associações de
catadores façam o recolhimento desse material.
De janeiro a dezembro de 2019 foram realizadas 1.296 ações de educação ambiental, correspondendo a uma média de 108 ações por mês. Estas atividades sensibilizaram 98.509 pessoas, o que representa uma cobertura
de 4,5% em relação a população manauara.
Outro trabalho realizado pela Prefeitura de Manaus é o combate a lixeiras viciadas: foram realizadas 819 ações em 2019 que resultaram em 34 implantações de jardins, 93 instalações de placas de sensibilização; 16
instalações de lixeiras comunitárias, 12 implantações de coleta especial e 664 locações de fiscais.
Hoje, a coleta seletiva tem uma rota que envolve 12 roteiros para recolhimento dos resíduos recicláveis dos domicílios e cinco pontos de recolhimento em locais específicos: Dom Pedro, Parque dos Bilhares, Lagoa do Japiim, Parque do Mindu e supermercado Roma. Todos sob a responsabilidade de quatro entidades de catadores.
De janeiro a dezembro de 2019, a coleta seletiva foi responsável pelo recolhimento de 12.455 toneladas de materiais recicláveis, atendendo uma população estimada em 397.844 habitantes em 13 bairros da cidade, o
que representa uma taxa de cobertura de 18,3% em relação à população manauara.
Impactos socioambientais
Todos esses números não seriam nada sem que os impactos socioambientais pudessem chegar a toda cadeia: a prefeitura apoia, hoje, mais de 200 catadores de resíduos, distribuídos em 20 entidades, entre núcleos e associações, em consonância com a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Além disso, a Prefeitura de Manaus já viabilizou o aluguel de oito galpões para acomodar as associações e melhorar as condições de trabalho e de vida desses profissionais.
Outro fator desse impacto é a captura dos gases gerados pelo processamento dos resíduos orgânicos, principalmente do gás metano, que tem um grau de poluição da atmosfera de, aproximadamente, 22 vezes
mais que o dióxido de carbono. O serviço executado pelo Aterro de Manaus, desde 2008, não apenas promove a captura, coleta e queima limpa desses gases, como também gera créditos de carbono, uma das moedas universais, instituídas pelo Protocolo de Kyoto, em 1997. As pessoas não são apenas o que elas consomem, elas são fruto de um conjunto de fatores: no que acreditam, o que praticam, como veem o mundo e como escolhem viver. É por isso que a Prefeitura de Manaus acredita nas pessoas que aqui vivem como agentes de mudança para nos tornarmos a sociedade que realmente queremos ser.