A escola municipal Teresa Rosa Cordovil, da zona rural de Manaus, foi eleita campeã da Restaura Natureza – Olimpíada Brasileira de Restauração de Ecossistemas, no quesito Jurados, com o projeto “Sauins Protetores”. O objetivo é executar o reflorestamento nas margens do igarapé do Gigante, que corta diversos bairros da cidade, e iniciar a restauração, juntamente com as parcerias firmadas, numa área de 200 metros quadrados de preservação permanente. Nesta sexta-feira, 5/8, a equipe vencedora esteve no espaço realizando mais uma ação do projeto.
Além de realizar a plantação das mudas no espaço, os participantes do projeto visitam a área quinzenalmente, para realizar manutenção.
A equipe que constitui o projeto é formada pela professora Christinne Matos Marcos, coordenadora, e os estudantes Arnaldo Ferreira Palheta, Dafne Kelen Monteiro da Silva, Eloah Cecília Moraes de Souza, Luam Marcelo Câmara Rodrigues e Maria Eduarda Lucena Vieira. No próximo domingo, 7, a equipe viajará a São Paulo (SP) para receber a premiação.
Para a chefe da Divisão Distrital Zonal (DDZ) Rural, Rosa Denise, esse resultado demonstra a preocupação que a Prefeitura de Manaus demonstra com a preservação do meio ambiente e em oferecer uma educação ambiental de qualidade para os estudantes da rede municipal de ensino.
“A nossa secretaria investe muito no meio ambiente, na educação ambiental e com isso todas as nossas escolas da zona rural são linkadas com todos os projetos ambientais, com todo o apoio lógico da nossa secretária da Semed, a professora Dulce Almeida, e do nosso prefeito David Almeida, que investe muito. Com isso temos grandes ganhos, porque os alunos valorizam o que é de pertencimento deles, que é a natureza”, explica Rosa.
A professora idealizadora do projeto, Christinne Matos Marcos, explica que a ideia de participar dessa competição foi de desenvolver o pensamento ambiental nos estudantes da unidade e servir de exemplo para as outras escolas municipais.
“Então o principal objetivo é levar também isso para outras escolas. Para que outras unidades de ensino possam adotar esse espaço, porque a educação tem que ser feita ali, no chão da escola”, ressaltou.
Resultado
A estudante do 7º ano, Maria Eduarda Lucena, conta que a expectativa pela viagem está muito alta, uma vez que ela nunca viajou de avião, mas que vai levar os ensinamentos do projeto para o resto da vida.
“Aprendemos bastante coisas aqui com a plantação. Eu não era assim tão despertada pela sensação de gostar de mexer com terra e essas coisas, mas depois que eu entrei para o projeto, eu realmente comecei a me preocupar mais com isso e comecei a plantar mudas em casa. Inclusive eu acho que se eu tiver filhos, com certeza eu vou passar isso que eu aprendi para eles, para que eles também consigam fazer a mesma coisa e talvez até ganhem premiações”, disse Maria Eduarda.
— — —
Texto – Alexandre Abreu / Semed
Fotos – João Viana / Semcom