domingo, junho 15, 2025
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Trânsito terá desvio no São Jorge, no próximo domingo, para ‘Corrida da Infantaria’

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A Prefeitura de Manaus, por meio do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), vai alterar parte do itinerário do trânsito e do transporte na avenida Coronel Teixeira, zona Oeste da capital, entre 5h e 8h, para a realização da Corrida da Infantaria 2024, neste domingo, 26/5. Aproximadamente 50 agentes e fiscais de transportes estarão monitorando as vias que estão incluídas no itinerário.

Será interditado o trecho da avenida São Jorge, no sentido Centro/bairro, entre a rua Emílio Ruas e a avenida Compensa.

No período interditado as linhas 019, 120, 121, 122, 211,216 e 221 seguirão normal, no sentido Centro/bairro até avenida São Jorge e, em seguida, irão pelas ruas Emílio Ruas, Barão do Rio Branco, Amaral dos Santos, e as avenidas Brasil, Compensa e avenida São Jorge,  a partir de onde seguem o itinerário normal.

Em relação à linha 123, esta seguirá normal até avenida Jacira Reis, rua Rita Gama Barros, avenida Pedro Teixeira, avenida Coronel Teixeira, faz retorno no cruzamento com a avenida Brasil, passa pela rua Guanapuris, então segue o itinerário normal.

A Corrida da Infantaria contará com dois itinerários de cinco e 10 quilômetros, com saídas em frente ao 1º Bis. Em relação ao percurso de cinco quilômetros, o trajeto compreende a avenida São Jorge, retorno na rotatória do Carrefour, rua Guanapuris, avenida Compensa, avenida São Jorge e 1° Bis.

Em relação ao percurso de dez quilômetros, também tem saída de frente ao 1º Bis e seguem pelas: avenida São Jorge, avenida Cel. Teixeira, retorno após o shopping Ponta Negra, avenida Coronel Teixeira, avenida São Jorge, rua Guanapuris, avenida Compensa, avenida São Jorge, de onde retorna ao 1° Bis.

Foto: Reprodução

OSC de atendimento a PcD podem se inscrever até 9 de junho em edital do Governo do Amazonas

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Organizações da Sociedade Civil (OSC) voltadas à defesa e à promoção dos direitos e da cidadania das pessoas com deficiência (PcD) têm até o dia 9 de junho para enviar os documentos de habilitação e plano de trabalho para participar o Edital de Chamamento nº 02/2024  do Governo do Amazonas. A ação é coordenada pela Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc). 

O edital visa a execução de projetos no âmbito do “Programa de Atenção à Pessoa Com Deficiência – Ações Descentralizadas Socioassistenciais”, de acordo com a implementação da Política Estadual de Atenção à Pessoa com Deficiência, nos eixos de serviços de atendimento especializado e com garantia de cidadania, acessibilidade, qualidade de vida e inclusão social às PcD e suas famílias no estado do Amazonas.

O edital está disponível no site da Sejusc: www.sejusc.am.gov.br, na aba de Avisos, Chamadas, Editais e Outros.

A secretária titular da Sejusc, Jussara Pedrosa, incentiva a participação das organizações no edital para que, assim, mais políticas públicas voltadas às pessoas com deficiência sejam promovidas e desenvolvidas no estado.

“Essa parceria da sociedade civil e do Estado é benéfica para todos, pois conseguimos falar com pessoas que estão nas pontas, realizando os atendimentos na ponta dos projetos e, assim, auxiliamos ainda mais nas políticas públicas para essas pessoas. Espero que muitas OSCs se inscrevam”, comentou a secretária. 

Cronograma

No período de 10 de maio a 9 de junho, ocorre o envio dos documentos de habilitação e plano de trabalho pelas OSCs. Logo em seguida, até 14 de junho, serão analisados os documentos de habilitação e das propostas pela Comissão de Seleção.

No dia 17 de junho, serão divulgados os resultados preliminares do edital, no site da Sejusc e no Diário Oficial do Estado do Amazonas, com a possibilidade de interposição de recursos pelas organizações. 

A homologação e publicação do resultado definitivo será no fim de junho, na sexta-feira (28/06). As informações estão disponíveis na seção 15 do Edital de Chamamento Público Nº 002/2024.

Foto: Ygson França/Sejusc

Procon-AM registra práticas abusivas na venda de passagens para Parintins

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O Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-AM) notificou nesta terça-feira (21/05) quatro operadoras de transportes fluviais localizadas no Porto da Manaus Moderna, centro, após receber denúncias via rede social, que indicavam preços acima do normal, variando de R$ 500 para viagens de ida e volta de barco, e entre R$ 1.200 e R$ 1.400 para trajetos em lanchas rápidas. O objetivo da ação é assegurar tarifas justas para a população que utiliza esse meio de transporte.

O diretor-presidente do Procon, Jalil Fraxe, destacou o compromisso do órgão em garantir os direitos de acessibilidade aos residentes locais e aos visitantes que pretendem conhecer Parintins ou prestigiar o 57º Festival do município.

“No Amazonas, há uma regulamentação referente à tarifa do transporte fluvial. Esse repentino aumento, especialmente no trecho Manaus-Parintins/Parintins-Manaus, precisa ser justificado, caso contrário será abusivo e, portanto, passível de punição com base no CDC. Ações como essa são essenciais para proteger tanto a população local quanto os turistas que planejam visitar o município durante o período do festival”, afirmou

Conforme resolução da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados e Contratados do Estado do Amazonas (Arsepam), uma tabela de preços para os transportes fluviais foi estabelecida, com valores fixados em R$ 150,00 para as embarcações tipo ferry-boat, navio motor e barco motor, e R$ 350,00 para as embarcações do tipo lancha expresso.

As operadoras de transportes fluviais têm o prazo de 10 dias a contar da entrega da notificação para prestar esclarecimentos sobre o aumento abrupto das passagens, além de enviar os preços das passagens referentes aos últimos 3 (três) meses dos percursos Manaus-Parintins e Parintins-Manaus.

O Procon-AM solicita a colaboração da população para formalizar denúncias. O órgão está disponível de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h, em sua sede localizada na Av. André Araújo, 1500 – Aleixo.

Foto: João Pedro/Procon-AM

Sepror destaca ações para a conservação da Bacia Amazônica durante a abertura da Semana Águas 

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A Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror) destacou as ações que vêm sendo executadas pelo Governo do Amazonas para a conservação da Bacia Amazônica durante a abertura da Semana Águas, nesta terça-feira (21/05) e segue até a próxima sexta-feira (24/05), no Novotel, que tem o objetivo de debater conservação e o bem-estar dos ecossistemas aquáticos amazônicos.

O evento é promovido pela Aliança Águas Amazônicas, com o apoio da Fundação Gordon e Betty Moore, da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), da The Nature Conservancy, da FIU e da Wildlife Conservation Society como organização anfitriã.

De acordo com o chefe de departamento da Secretaria Executiva de Pesca e Aquicultura da Sepror, Marcio Pinheiro, a importância de estar presente neste evento é crucial, diante da dependência total do estado sobre esse recurso, sendo uma chance única, por se tratar de um encontro de vários profissionais e pesquisadores.

“Dependemos muito desse recurso aquático, tanto como peixe, quanto como outras espécies animais. Nós sabemos que a nossa população ribeirinha depende 100% desses recursos. E o beneficiário sempre vai ser a população da cidade. Porque os pescadores, a pescar, esse pescado é direcionado às cidades que são abastecidas com esse precioso recurso.”, disse Márcio.

Incentivos

A Sepror tem incentivado o manejo e o consumo consciente de pirarucu proveniente de manejo sustentável, além do manejo de outras espécies, como o mapará, a pesca ornamental do aruanã e manejo sustentável de outras espécies de peixes lisos da região amazônica.

A pesca do pirarucu é realizada por meio de um manejo sustentável, o qual respeita os limites da capacidade do ambiente, evitando sua sobrepesca, promovendo ainda o desenvolvimento socioeconômico local e regional no Amazonas, oportunizando apoio técnico de todo Sistema Sepror desde o manejo à comercialização. O pirarucu só pode ser consumido com certificação de sua origem.

A piscicultura sustentável também vem sendo desenvolvida no Amazonas tornando-se essencial para garantir a produção de peixes com equilíbrio de aspectos ambientais, sociais e econômicos, por meio de viveiros, tanques e gaiolas, que utilizam espaços reduzidos se comparado às outras atividades, à exemplo da pecuária.

“A Sepror trabalha para que através do nosso auxílio e conhecimento, e com conhecimento compartilhado aqui, a gente possa executar políticas públicas para que possamos beneficiar os nossos pescadores, nossas populações”, disse Márcio Pinheiro.

Participação

O evento conta com a participação de mais de 100 especialistas acadêmicos, pesquisadores, aliados estratégicos e líderes de grupos organizados de pescadores e representantes de órgãos governamentais estratégicos, além de representantes do Equador, Paraguai, Chile, Colômbia, Estados Unidos.

Os palestrantes buscam compartilhar conhecimentos e aprendizados de cada região, com intuito de colaborar com soluções, visando a preservação da Bacia hidrográfica e os povos da Amazônia.

FOTO: Isaac Maia/Sepror

Primeiras aduelas são implantadas para reconstrução de ponte no bairro São José

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Em menos de 24 horas do serviço iniciado, a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), implanta, nesta terça-feira, 21/5, a linha dupla de aduelas em concreto armado na rua Rio Pitinga, no bairro São José, zona Leste. A ação faz parte do processo de reconstrução da ponte, demolida após o desmoronamento em decorrência das fortes chuvas do último fim de semana.

“Serão 20 peças de anilhadas colocadas aqui, 10 em cada linha. Elas vão dar sustentação à via e maior vazão ao igarapé. As nossas equipes estão unidas na reconstrução dessa ponte. Trabalharemos se necessário durante o dia e a noite para devolvermos a travessia dessa ponte para a população. A determinação do prefeito David Almeida é de prosseguirmos com essa e com a frente de implantação de sacas de rip-rap nas laterais do leito”, afirma o secretário de Obras, Renato Junior.

As aduelas têm a função de canalizar de forma correta as águas pluviais, evitando alagamentos ou novos riscos de desmoronamento. No leito do igarapé, 30 trabalhadores seguem com a contenção de rip-rap nas laterais.

De acordo com o autônomo Ailton Santiago, de 53 anos, essa é a primeira vez que ele está vendo o serviço no trecho.

“Eu moro aqui há 32 anos e nunca teve uma obra como essa no igarapé. Agora estou bem aliviado em ver o andamento da obra, porque a ponte estava quase desabando. Só tenho a agradecer ao nosso prefeito David Almeida”, concluiu o morador.

Foto – Márcio Melo/Seminf

Homem é preso por envolvimento com o tráfico de drogas e apreende duas armas de fogo com munições

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A Polícia Militar do Amazonas (PMAM), em duas ações distintas, prendeu um homem, de 18 anos, pelos crimes de tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo, na madrugada desta terça-feira (21/05), e apreendeu uma arma de fogo na noite de segunda-feira (20/05), em bairros na zona leste de Manaus.

Os policiais militares da 28ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) realizavam patrulhamento na rua 5, na madrugada de terça, no bairro Puraquequara, quando observaram alguns homens em atitude suspeita.

O grupo, ao perceber a aproximação dos PMs, tentou fugir, sendo um deles, de 18 anos, capturado. Com ele foi encontrado uma sacola contendo uma arma de fogo tipo pistola, calibre 380 milímetros com carregador, 12 munições calibre 380 milímetros, dois aparelhos celulares, três porções pequenas de maconha, três porções pequenas de oxi, três porções pequenas de cocaína e R$ 33,00 em espécie.

O homem, juntamente com o material apreendido, foi conduzido ao 14° Distrito Integrado de Polícia (DIP).

Outra ocorrência

Os policiais militares da Força Tática, na noite de segunda-feira, por volta das 18h30, apreenderam uma arma de fogo calibre 38 com numeração raspada e três munições de calibre 38, na rua Laço do Amor, bairro Jorge Teixeira.

A ação aconteceu quando a equipe policial visualizou um grupo, que ao ver a aproximação da viatura correu. Os policiais militares encontraram no local onde suspeitos foram vistos uma mochila preta onde continha a arma de fogo 38 e munições. O material foi levado para 14º DIP.

Denúncia

A Polícia Militar do Amazonas orienta a população que informe imediatamente ao tomar conhecimento de qualquer ação criminosa, por meio do disque denúncia 181 ou pelo 190. A identidade do denunciante será mantida em sigilo.

FOTO: Divulgação/PMAM

Homem é preso em flagrante em posse de munições em Apuí

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Um homem foi preso em flagrante, nesta segunda-feira (20/05), em posse de cinco munições de calibre 38 enquanto dirigia um veículo com restrição de roubo e/ou furto, no município de Apuí (distante 453 quilômetros de Manaus). A abordagem foi realizada na avenida Transamazônica pelos policiais do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPAmb) e da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), com o apoio das equipes que integram a operação Tamoiotatá 4.

A ação ocorreu por volta de 8 horas, em cumprimento da segunda fase da operação que está sendo realizada no Sul do Amazonas, e foi um desdobramento de outra ocorrência de infração ambiental registrada naquele município. Na época, os agentes empregados na operação constataram que o veículo estava com divergência de dados. A informação foi repassada à equipe que substituiu os servidores empregados na primeira fase das ações.

Nesta segunda-feira (20/05), durante deslocamento da viatura do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), os agentes de fiscalização avistaram o carro envolvido na ocorrência anterior. O motorista, ao ser abordado pelas Forças de Segurança, afirmou que não possuía documentação do veículo.

Os servidores constataram que a placa do veículo não conferia com o chassi do carro. Após consultas, as equipes confirmaram pela numeração do chassi que havia uma restrição de roubo/furto.

Ao todo, as apreensões do veículo e das cinco munições somam danos de R$ 130 mil ao crime.

Após receber voz de prisão em flagrante, o homem informou aos policiais que o carro era de outra pessoa e indicou a residência do suspeito. A dupla foi conduzida ao 71° Distrito Integrado de Polícia (DIP), do município para os procedimentos de polícia judiciária.

Primeira fase da Operação

Dados preliminares da primeira fase da operação Tamoiotatá 4, realizada entre os dias 30 de abril e 19 de maio, mostram que foram apreendidas três armas de fogo; 65 munições e sete motosserras. No período, as equipes empregadas nas ações percorreram 2.341 quilômetros durante as fiscalizações.

Durante as ações, 12 alvos foram fiscalizados pelas equipes resultando em expedições de três autos de infração ambiental; dez termos de embargo e na condução de uma pessoa suspeita de praticar crimes ambientais na região sul do Amazonas.

Operação Tamoiotatá

A operação Tamoiotatá é uma Força-Tarefa criada pelo Governo do Amazonas e conta com as equipes da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM), da Polícia Militar (PMAM), da Polícia Civil (PC-AM), o Corpo de Bombeiros (CBMAM), da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), e do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).

As ações são desencadeadas no Sul do Estado e visam a repressão de crimes ambientais. As equipes da segunda fase da operação já estão em campo realizando fiscalizações na região.

Foto: Divulgação/SSP-AM

MPF reforça urgência de intervenção judicial no caso das licenças expedidas para a Potássio do Brasil

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O Ministério Público Federal (MPF) reiterou junto à Justiça a necessidade de intervenção judicial urgente no caso das licenças expedidas para empreendimentos da Potássio do Brasil na região de Autazes (AM). Na terça-feira (14/5), um dia após o órgão entrar com ação em caráter liminar contra as permissões dadas à empresa, o Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas (Ipaam) emitiu seis novas licenças de operação, concedendo, na prática, autorização para instalação da totalidade do projeto de forma totalmente irregular.

Com isso, a Potássio do Brasil ganhou livre acesso para derrubar áreas da floresta e capturar e retirar animais do local, impactando significativamente os modos de vida das comunidades indígenas de Soares, Urucurituba, Jauary, Paracuhuba e outras do povo Mura, cujas terras estão demarcadas ou em processo de demarcação pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

Para o MPF, o episódio deixa evidente a má-fé do Ipaam e da empresa Potássio do Brasil, uma vez que, mesmo com o ajuizamento da ação e sua ampla repercussão na mídia, a divulgação das irregularidades, ameaças, coações, cooptações, fracionamento e riscos de um licenciamento ambiental mal feito, inclusive de potenciais desastres ambientais em razão da inadequação e omissão do licenciamento, o órgão ambiental estadual segue concedendo licenças de instalação para o projeto.

O Ministério Público salienta que cabe aos gestores do Ipaam, na qualidade de servidores públicos, potencial responsabilização legal pela continuidade da expedição de licenças, mesmo tendo pleno conhecimento de todas as irregularidades e violações praticadas pela Potássio do Brasil. Tornam-se, ao optar por seguir permitindo as intervenções ambientais e em área indígena, cúmplices da má-fé da mineradora.

Precaução

O MPF defende o princípio da prevenção e precaução, que visa evitar danos ambientais, à população e aos povos originários antes que eles aconteçam. “Ainda que não haja, até o momento, decisão judicial na presente ação e mesmo que o procedimento se encontrasse em fase avançada, a cautela inerente à proteção ambiental e sociocultural dos povos envolvidos demandaria, se houvesse boa-fé, a espera pela primeira decisão judicial nesta ação, suspendendo a emissão de novas licenças no curto espaço de tempo necessário para que uma tutela de urgência seja apreciada pelo juízo”, ressalta o MPF.

Para o órgão, o que parece estar em andamento é a estratégia bastante conhecida de dar rapidez ao licenciamento de um empreendimento para depois alegar a impossibilidade de voltar atrás, impondo aos povos impactados os efeitos do projeto, que muitas vezes incluem a especulação sobre suas terras ou a completa modificação do meio ambiente natural, impossibilitando a sobrevivência segundo seus modos de vida e costumes.

Além da devastação da superfície, o que está em jogo é também a escavação do subsolo  de áreas indígenas, como da comunidade indígena Soares e das proximidades de outras terras indígenas, uma vez que o projeto prevê a abertura de grandes túneis em profundidade para a implantação de mina de extração de silvinita (minério de potássio). O projeto foi paralisado em 2023, uma vez que a Constituição Federal veda a exploração em terras indígenas sem autorização do Congresso Nacional e consulta aos povos afetados. Além disso, à época, a Justiça reconheceu que, por envolver impactos em território indígena, cabe ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), e não ao Ipaam, emitir o licenciamento ambiental no caso.

Foto: Reprodução

Em Tapauá, MPAM reverte decisão de soltura e suspeitos têm prisão preventiva decretada

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O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), por meio da Promotoria de Justiça de Tapauá, obteve decisão favorável do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) pela prisão preventiva de seis homens acusados de um homicídio ocorrido em novembro de 2023, em uma praça pública do município de Tapauá. A decisão tornou-se pública esta semana.

No dia 26 de abril deste ano, o juízo de Tapauá havia concedido a liberdade provisória aos acusados, durante audiência, entendendo que não estavam mais presentes os requisitos legais. Entretanto, o promotor de Justiça Bruno Batista da Silva, da Promotoria de Justiça de Tapauá, recorreu, alegando que, além da gravidade concreta do crime, também houve ameaças a testemunhas — fato confirmado durante a audiência de instrução.

Na decisão, o TJAM afirmou que o fato de os réus tentarem ameaçar testemunhas se trata de motivo mais do que suficiente para subsidiar a decretação. Segundo o Tribunal, “devem ser mantidas as prisões preventivas, com a finalidade de assegurar a ordem pública e a instrução criminal”.

A decisão, fundamentada nos artigos 312 e 313, inciso I, do Código de Processo Penal (CPP), foi tomada devido à gravidade do crime de homicídio qualificado e ao risco concreto de coação de testemunhas.

Sobre o crime

O homicídio, pelo qual responde o sexteto, ocorreu durante uma festa na praça Raimundo Andrade, em Tapauá, no dia 11 de novembro de 2023. Segundo relatos do inquérito policial, os acusados agrediram a vítima com chutes, socos e pauladas, resultando em sua morte. O crime teria sido motivado por um pedido de cigarro feito pelo ofendido. Mesmo com a vítima caída inconsciente, as agressões seguiram, impedindo-se, ainda, que outros prestassem socorro.

O MPAM denunciou os acusados nos termos do artigo 121, § 2.º, incisos I (motivo fútil), III (meio cruel) e IV (recurso que dificultou a defesa da vítima), combinado com artigo 29, ambos do Código Penal.

Foto: Bruno Batista/MPAM

Melhoria na produção: Piscicultura de Iranduba é reforçada com 27 aeradores

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A piscicultura em Iranduba (a 27 quilômetros de Manaus) foi reforçada. Nove piscicultores locais receberam 27 aeradores utilizados na modernização da atividade que podem até triplicar, de forma sustentável, a produção de peixes nos locais onde são utilizados, segundo o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), o responsável pela viabilização do equipamento.

Para garantir os aeradores aos piscicultores, o Idam elaborou o processo de cadastramento, que foi submetido ao edital de Doação Onerosa da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Estado do Amazonas (ADS). Com o ‘sinal verde’ da ADS, os técnicos da Unidade Local (UnLoc) Idam/Iranduba orientaram os nove beneficiários sobre os procedimentos e viabilizaram o transporte dos equipamentos, na última sexta-feira (17/05), que serão utilizados em tanques de piscicultura.

“Agora, os piscicultores terão a possibilidade de introduzir novas técnicas, modernizar a produção e, assim, aumentar a capacidade produtiva de peixes, uma vez que o uso dos aeradores proporciona o aumento da produtividade por hectare (de 6 a até 18 toneladas por hectare)”, observou o gerente da UnLoc Idam/Iranduba, Jean Frank Cavalcante, ao acrescentar que os dispositivos são utilizados na atividade para incorporar oxigênio na água e evitar erosão nos taludes.

O gerente destacou que a demanda por aeradores no município tem crescido e o Idam não tem medido esforços para garantir viabilizar o equipamento aos produtores de peixe. “A UnLoc Idam/Iranduba já conta com um cadastro para aquisição de 50 equipamentos no aguardo de abertura de novos editais de Doação Onerosa pela ADS”, adiantou.

Mais detalhes

Os aeradores são equipamentos utilizados para manter a qualidade da água em viveiros de piscicultura, por meio da oxigenação adequada, que é fundamental para o desenvolvimento adequado dos peixes. Além disso, os dispositivos evitam prejuízos aos piscicultores, segundo a ADS.

Por meio da Doação Onerosa, a Agência já disponibilizou, somente neste ano, 148 aeradores, que atenderam 46 piscicultores de 11 municípios amazonenses. A ação, que é uma iniciativa do Governo do Amazonas, contou com investimento de R$ 443,3 mil, que foram destinados à aquisição dos equipamentos.

FOTO: Arquivo/Idam