quarta-feira, junho 18, 2025
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Parque Estadual Sucunduri autoriza avanço para implementação de projetos de REDD+

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O Parque Estadual Sucunduri, situado no município de Apuí (a 453 km de Manaus), avançou nas discussões para propostas de projetos de carbono na Unidade de Conservação (UC). Nesta quarta-feira (14/05), representantes da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) participaram da 22ª Reunião do Conselho Gestor do Mosaico do Apuí, onde dialogaram com lideranças locais e instituições parceiras.

Durante o encontro, os conselheiros autorizaram o avanço das tratativas com o Agente Executor de Serviços Ambientais responsável por implementar as ações do projeto. Segundo a secretária executiva adjunta da Sema, Fabrícia Arruda, a reunião foi uma continuidade do diálogo iniciado em dezembro de 2024, reforçando o compromisso com a transparência e com o diálogo entre poder público e sociedade civil.

“Nós tivemos a aceitação por parte dos conselheiros em dar continuidade às tratativas. A participação do conselho nesse processo é muito importante, então a gente tem envolvido eles nesse diálogo, demonstrando a transparência do processo, e também mostrando que o Estado tem avançado na implementação de políticas públicas de um modo geral”, afirmou a secretária.

O encontro integrou o calendário oficial do Conselho, destacando o Parque Sucunduri como uma das 21 áreas protegidas do Amazonas selecionadas para desenvolver iniciativas de REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal).

“O que é legal de todo esse projeto é que ele vai ser construído com a sociedade, através do conselho, que vai começar a partir desse momento a construir o seu Plano de Trabalho, onde vão ser estudados todos os segmentos, as comunidades tradicionais, as partes governamentais, a sociedade em geral, e a gente vai poder construir juntos o programa”, explicou a gestora do Mosaico do Apuí, Aldeíza Lago.

Alcance dos projetos

A área protegida é parte do Mosaico do Apuí, composto por nove Unidades de Conservação no sudoeste do Amazonas. No Mosaico, duas UCs foram selecionadas para iniciativas de projetos de carbono, sendo o Parque e a Floresta Estadual do Sucunduri.

Apenas nestas duas áreas, a capacidade de geração de créditos a partir de projetos de REDD+ é superior a 1,3 milhões de toneladas de carbono equivalente (tCO₂e) em 30 anos.

Dos recursos captados, o Agente Executor pode reter até 15% de taxa administrativa, conforme o Edital nº 002/2023. Do restante, 50% serão obrigatoriamente investidos na UC onde os créditos foram gerados.

Os outros 50% serão destinados ao Fundo Estadual de Mudanças Climáticas (Femucs), para melhorar as estruturas da gestão ambiental e, custear outros projetos submetidos por entes estaduais.

Desenvolvimento do projeto

A proposta de projeto de REDD+ no Parque Sucunduri será estruturada com base em seu Plano de Gestão. O objetivo da consulta ao Conselho é, além de garantir transparência e autonomia de decisão para os representantes comunitários e instituições parceiras, mapear estratégias para estimular a conservação florestal e aumentar os estoques de carbono na região, fortalecendo o compromisso ambiental do parque.

“Esse projeto pode agregar inúmeras possibilidades, direta e indiretamente, no sentido de bioeconomia, além de outras atividades voltadas principalmente para a redução de emissões”, afirmou o presidente da Associação Agroextrativista e Turística Barra do Tapajós (AATBT), José Manoel.

O encontro contou com a presença de representantes governamentais, municipais e lideranças comunitárias, todos com participação ativa no Conselho Consultivo. Para Renato Frozzi, gerente da unidade local do Instituto de Desenvolvimento Ambiental do Amazonas (Idam), esta é uma parceria que pode gerar frutos positivos para a Unidade de Conservação.

“A comunidade ansiava, foi uma demanda do conselho, e hoje temos uma resposta muito rápida pelo Governo do Estado, trazendo essa resposta para que a gente consiga avançar no crédito de carbono dentro das Unidades de Conservação. Tem como hoje a gente trazer muitos benefícios para os nossos comunitários, principalmente, em parcerias com o Município e com as entidades aqui”, declarou.

Foto: Divulgação/Sema

Âmbar Energia conclui aquisição de 12 usinas da Eletrobras no Amazonas

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A Âmbar Energia, empresa do grupo J&F, concluiu hoje a aquisição de 12 usinas termoelétricas no estado do Amazonas. A compra das unidades, que pertenciam à Eletrobras, fortalece o portfólio de geração a gás natural da Âmbar, que também conta com usinas hidrelétricas, solares, a biomassa, a biogás e a carvão mineral.

Somadas, as 12 usinas que passam a pertencer hoje à Âmbar têm capacidade instalada de 1.559 megawatts (MW). “Esta transação amplia nosso parque gerador com ativos estratégicos para nosso portfólio, que são fundamentais para a segurança energética”, afirma o presidente da Âmbar Energia, Marcelo Zanatta.

A conclusão do negócio inclui a transferência da totalidade de ativos e direitos detidos pela Eletronorte, subsidiária da Eletrobras, nas UTEs Mauá III, Rio Negro (em projeto), Aparecida, Anamã, Anori, Codajás, Caapiranga, Cristiano Rocha, Manauara, Jaraqui, Tambaqui e Ponta Negra.

Zanatta ressalta a relevância do gás natural como uma fonte essencial para o Brasil. “Esse é um combustível fundamental para a transição energética segura no país, garantindo flexibilidade e confiabilidade ao sistema elétrico nacional”.

O negócio foi assinado e anunciado em junho de 2024. A conclusão da venda da UTE Santa Cruz (500 MW), no Rio de Janeiro, também parte do portfólio da Eletrobras, aguarda a aprovação regulatória.

Foto: Divulgação

Defensoria prepara mutirão de registro civil em aldeia no Vale do Javari

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Como parte dos preparativos para um mutirão de atendimentos que será realizado para atender o Kanamary, a Defensoria Pública do Amazonas (DPE-AM) realizou, na semana passada, uma visita técnica à aldeia Massapê, na Terra Indígena Vale do Javari, distante cerca de 400 quilômetros do município de Atalaia do Norte, no sudoeste do Estado.

O objetivo da equipe foi analisar a estrutura da comunidade e alinhar os últimos ajustes necessários para a ação, realizada em parceria com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e o Governo do Amazonas.

A DPE-AM tem a expectativa de realizar cerca de mil atendimentos, considerando a população das aldeias no entorno. Todos na região são da etnia Kanamary. Serão ofertados serviços, principalmente, voltados para registro civil, com emissão e retificação de documentos.

“Os desafios logísticos de deslocamento, a vulnerabilidade socioeconômica e as barreiras linguísticas tornam a obtenção de documentos básicos extremamente difícil para essas comunidades”, disse a defensora pública Daniele Fernandes, coordenadora Núcleo Especializado na Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais.

De acordo com a defensora, é necessário que a DPE-AM esteja também nesses locais, com iniciativas direcionadas para essa população. Para ela, o atendimento realizado diretamente nas aldeias por meio de mutirões que contempla todo o ciclo documental básico representa a estratégia mais eficaz para reduzir as disparidades registrais e garantir direitos fundamentais aos povos originários.

Na visita à aldeia, foi possível entender quais as condições logísticas e estruturais do local, além de conversar com as lideranças sobre a execução do projeto. Esse reconhecimento é importante para que todos os aspectos socioculturais sejam respeitados ao longo da ação, que busca levar cidadania aos moradores da comunidade indígena.

“A nossa ida na aldeia foi para informar sobre a possibilidade desse mutirão e para ter o consentimento para que seja feito o mutirão, respeitando sempre a questão do livre e breve consentimento dos povos tradicionais”, informou a defensoria pública Luisa Lana, que participa dos preparativos da ação.

Além da Funai e do Governo do Amazonas, por meio da Instituto de Identificação Aderson Conceição de Melo (IIACM), que disponibilizou mil cédulas de identificação, o mutirão tem parceria do cartório extrajudicial, da Receita Federal e do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM).

“Com o registro, a pessoa tem acesso a outros documentos como CPF e a Carteira de Identidade Nacional e, com isso, conseguem ter acesso também a alguns benefícios como Bolsa Família ou Benefício de Prestação Continuada (BPC), além de conseguir matricular as crianças na escola. Para tudo isso, precisa da documentação. E a nossa ideia é deixar todos com a documentação básica completa”, concluiu.

A data para a realização do mutirão será confirmada em breve.

Foto: Divulgação/DPE-AM

MPF abre novo período para doação de 5 mil livros da área jurídica

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O Ministério Público Federal (MPF) prorrogou o período para manifestação de interesse em lote com 5.025 livros voltados para assuntos da área jurídica. Representantes de órgãos e entidades interessados em receber as publicações devem manifestar interesse no período de 14 a 28 de maio. As solicitações devem ser feitas exclusivamente pela página de Peticionamento Eletrônico do MPF, no link: https://apps.mpf.mp.br/spe/login.

Conforme o Aviso de Desfazimento, podem se candidatar para receber o lote de livros em doação ramos do Ministério Público da União (MPU), suas autarquias e suas fundações públicas; empresas públicas federais ou sociedades de economia mistas federais prestadoras de serviço público; Estados, Distrito Federal e municípios e suas autarquias e fundações públicas; organizações da sociedade civil de interesse público, como associações e cooperativas que atendam aos requisitos previstos no Decreto nº 10.936, de 12 de janeiro de 2022. O atendimento será feito de acordo com a ordem de chegada das manifestações.

Os requerimentos dos órgãos ou entidades devem ser acompanhados de documentos especificados no edital. Além disso, podem ser exigidos outros documentos considerados necessários pela Comissão de Desfazimento, bem como documentos originais para comprovação da autenticidade de cópias de documentos entregues.

Resultado 

O órgão ou entidade que receberá os bens será informado mediante ofício expedido pelo procurador-chefe da Procuradoria da República no Amazonas (PR/AM). A ordem de classificação dos órgãos e entidades interessados também será publicada no site do MPF no Amazonas.

Após a divulgação do resultado, o contemplado terá 15 dias para a retirada dos bens no prédio do MPF. A retirada dos bens deve ser previamente agendada junto ao setor de logística do MPF.

Foto: Divulgação

MPF firma acordos com investigados por naufrágio no rio Javari

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O Ministério Público Federal (MPF) celebrou acordos de não persecução penal com os sete investigados por naufrágio de posto de combustível flutuante, ocorrido no rio Javari, em Atalaia do Norte, no ano de 2021. Dentre os investigados, estão duas empresas e mais cinco pessoas envolvidas no acidente.

Os acordos firmados preveem que cinco dos investigados efetuem o pagamento de prestação pecuniária de R$ 1.509,00, compatível com o salário mínimo de 2025, que será destinado a entidade pública ou de interesse social. Além do pagamento de multa no mesmo valor, que será fornecido ao fundo penitenciário. Já as duas empresas devem realizar o pagamento de prestação pecuniária no valor de R$ 30 mil, além de doação de 30 cestas básicas à Federação dos Trabalhadores da Pesca (Ftap) do município de Atalaia do Norte.

Ajustamento de conduta 

O MPF também firmou termos de ajustamento de conduta com as empresas envolvidas no naufrágio. No documento, a empresa responsável pelo posto de combustível flutuante se comprometeu a regularizar suas licenças ambientais e marítimas e a apresentar os documentos comprobatórios assim que forem disponibilizados pelos órgãos competentes. Ela também não deve iniciar e ou fazer operar postos de combustíveis fluviais sem a devida finalização dos procedimentos legais e administrativos autorizadores para a atividade.

A empresa deve manter em seus quadros, de forma permanente, ao menos um profissional de segurança com capacidade e poderes para operar o Plano de Atendimento a Emergência (PAE). Além de instalar no posto, em até 120 dias, estruturas de contenção ou segurança que possam evitar novos derramamentos e pagar a quantia de R$ 100 mil, destinada ao Fundo de Direitos Difusos. Outro compromisso é dar ampla publicidade ao termo de ajustamento, divulgando-o aos cidadãos dos municípios de Atalaia do Norte e Benjamin Constant.

Enquanto a outra empresa, responsável pela balsa que realizava o abastecimento do posto fluvial no momento do acidente, também se comprometeu em manter em seus quadros, permanentemente, um profissional de segurança para operar o PAE. Ela também deverá adotar os procedimentos presentes no Plano sempre que se deparar, no exercício de sua atividade, com acidentes semelhantes ao ocorrido no município.

A proprietária da balsa deve, ainda, contratar operadores para suas embarcações devidamente habilitados na Capitania Fluvial competente, e instalar, no prazo de 120 dias, estruturas de contenção ou segurança em sua balsa que possam evitar novos acidentes. Além disso, se comprometeu em efetuar o pagamento de R$ 100 mil, sob as mesmas condições impostas à outra empresa citada.

Entenda o caso 

Em 2021, um posto de combustível flutuante naufragou no rio Javari. O naufrágio iniciou no momento da transferência de combustível de uma balsa abastecedora para o posto fluvial. O ocorrido causou o derramamento de, aproximadamente, mil litros de óleo diesel e três mil litros de gasolina no leito do rio Javari. Após o naufrágio, uma equipe de fiscalização do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) foi ao local e constatou que não foram adotadas as medidas necessárias para conter o derramamento dos combustíveis e minimizar os danos. Foi apurado também que o posto não possuía o devido licenciamento ambiental para comercializar combustível e nem registro de propriedade da embarcação.

As apurações também mostraram que a balsa não atendia aos procedimentos previstos no PAE, além de possuir um comandante de nível contramestre fluvial (CMF), cuja categoria para pilotar a embarcação era inferior à exigida pela Capitania de Tabatinga. As investigações policiais, civis e administrativas concluíram que o derramamento de combustíveis no leito do rio Javari aconteceu pela ação indevida e ilícita dos investigados citados, gerando dano ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, inclusive com a matança de peixes na região.

Justiça consensual 

O acordo de não persecução penal é um dos efeitos concretos da chamada Lei Anticrime (Lei 13.964/2019), que entrou em vigor em 2020. Segundo a norma, o acordo pode ser proposto somente para crimes cometidos sem violência ou grave ameaça, e com pena mínima inferior a quatro anos. Com a celebração do acordo, o MP deixa de denunciar o acusado à Justiça mediante a confissão do crime e o cumprimento de condições ajustadas entre as partes, que envolvem formas alternativas de compensação do delito perante a sociedade.

O instituto do ANPP permite ao Poder Judiciário e ao Ministério Público priorizar suas atividades com foco na repressão de condutas criminosas mais complexas e graves, sem deixar de repreender e prevenir os delitos de pequena e média gravidade, inclusive com respostas mais rápidas à sociedade.

Foto: Reprodução

TCE-AM terá 50 processos na pauta de julgamento desta quinta-feira

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Ao menos 50 processos devem ser apreciados durante a 13ª Sessão Ordinária do Tribunal Pleno, a ser realizada a partir das 10h desta quinta-feira (15), no Plenário da Corte de Contas amazonense.

A pauta está dividida entre dez processos que retornam de pedido de vista e 40 que compõem a pauta do dia, abrangendo uma variedade de assuntos, como recursos ordinários e de reconsideração, representações, apurações de atos de gestão, auditorias e prestações de contas anuais.

Entre os processos que retornam de pedido de vista há quatro recursos; três prestações de contas; duas tomadas de contas e uma fiscalização de atos de gestão.

Na pauta do dia, com 40 processos, há 15 recursos ordinários, 13 representações, cinco embargos de declaração; quatro prestações de contas anuais, além de duas apurações de atos de gestão e uma auditoria operacional.

Entre as prestações de contas anuais previstas para julgamento, está do Fundo Municipal da Previdência e Assistência Social do Município de Fonte Boa (FUMPAS), de responsabilidade de Miguel Arantes, diretor-presidente e ordenador de despesas no exercício de 2023.

Também será analisada uma prestação de contas da Prefeitura Municipal de Juruá, referente ao exercício de 2022, sob responsabilidade do então prefeito José Maria Rodrigues da Rocha Junior.

A sessão será transmitida ao vivo pelo canal oficial do TCE-AM no YouTube.

Foto: Filipe Jazz

Homem está sendo procurado por importunação sexual de crianças e mulheres

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A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada de Polícia (DEP) de Humaitá (a 590 quilômetros de Manaus), divulga a imagem de Luís Fernando da Cruz, de 42 anos, procurado pelo crime de importunação sexual de mulheres e crianças no município.

De acordo com a delegada Wagna Costa, titular da unidade policial, Luís Fernando é reincidente na prática desses crimes. Ele já responde por ocorrências semelhantes no estado de Rondônia, onde residiu anteriormente. Após deixar o estado, passou por Manaus e, posteriormente cometeu o crime em Humaitá.

“Tivemos conhecimento de que ele estava cometendo os crimes aqui no município após a divulgação de um vídeo nas redes sociais, no qual o indivíduo aparece praticando tais atos. Esse vídeo gerou grande indignação na população e, diante dos fatos, o identificamos e representei à Justiça pela decretação de sua prisão preventiva”, informou a delegada.

Denúncia

A PC-AM solicita que qualquer informação sobre o paradeiro de Luís Fernando da Cruz seja comunicada pelos números (97) 8421-1763, disque-denúncia da DEP de Humaitá, ou pelo 181, da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM). “A identidade do denunciante será preservada”, garantiu a autoridade policial.

FOTO: Divulgação/PC-AM

Ipaam multa rede de supermercados por operar sem licença ambiental

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O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) multou, nesta terça-feira (13/05), uma rede de supermercados no valor de R$ 601 mil por operar atividades sem o devido licenciamento ambiental. A penalidade foi aplicada após fiscalização realizada no Centro de Distribuição da empresa, localizado na avenida dos Oitis, bairro Armando Mendes, zona leste de Manaus.

Durante a inspeção, ocorrida na quinta-feira (08/05), a equipe técnica constatou o funcionamento de uma estação de tratamento com a Licença de Operação (LO) vencida. Embora a renovação da licença tenha sido solicitada, o processo permaneceu paralisado e sem a apresentação dos documentos exigidos, mesmo após duas notificações emitidas pelo Instituto. 

Diante da situação, o Ipaam lavrou auto de infração por exercício de atividade sem o devido licenciamento, por descumprimento das notificações e por operar atividade potencialmente poluidora sem autorização ambiental vigente. 

“O local foi multado por não atender às exigências legais ou regulamentares quando devidamente notificado pela autoridade competente no prazo concedido, visando à regularização, correção ou adoção de medidas de controle para cessar a degradação ambiental”, explicou o diretor-presidente do Ipaam, Gustavo Picanço.

Segundo o técnico ambiental da Gerência de Licenciamento Industrial (Geli), Igor Barroso, o Centro de Distribuição e seus estabelecimentos operam sem qualquer licença válida. “As atividades, obras ou serviços utilizados de recursos ambientais, considerados efetiva ou potencialmente poluidores, estavam em desacordo com a legislação ambiental, conforme previsto no Artigo 90 do Decreto Estadual nº 51.355/2025”, afirmou.

O Decreto regulamenta as infrações administrativas ambientais no estado e estabelece as penalidades e medidas cautelares aplicáveis às condutas lesivas ao meio ambiente.

Licenciamento ambiental

A Licença de Operação (LO) é o documento que autoriza o funcionamento de empreendimentos após a verificação do cumprimento das condicionantes ambientais estabelecidas nas fases anteriores do licenciamento. No caso de centros de distribuição, a LO é obrigatória para garantir que a atividade esteja em conformidade com as normas de controle ambiental.

Para solicitar a licença, o interessado deve acessar o Portal de Licenciamento Ambiental do Ipaam (sistemas.ipaam.am.gov.br/portal-ipaam) e preencher o requerimento, anexando a documentação necessária. Entre os documentos exigidos estão: requerimento único preenchido, comprovante de pagamento da taxa de expediente, contrato social ou declaração de firma individual, CNPJ, documentos pessoais do responsável legal, comprovante de residência e Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) assinada por profissional habilitado.

O protocolo é feito de forma online. Caso necessário, o atendimento presencial está disponível na sede do Ipaam, localizada na avenida Mário Ypiranga, nº 3.280, bairro Flores, de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h. A LO tem validade de até 60 meses e pode ser renovada por igual período, conforme avaliação técnica.

Mais informações sobre os requisitos por tipo de atividade estão disponíveis no site institucional: www.ipaam.am.gov.br.

Denúncias

O Ipaam reforça que denúncias de irregularidades ambientais podem ser feitas por meio da Gerência de Fiscalização Ambiental (Gefa), pelo WhatsApp (92) 98557-9454. As ações de fiscalização seguem sendo intensificadas em todo o Estado, com o objetivo de coibir práticas ilegais e assegurar a proteção dos recursos naturais do Amazonas.

FOTO: Moisés Henrique/Ipaam

Polícia Civil prende homem por estupro de vulnerável em Parintins

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A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada de Polícia (DEP) de Parintins (distante 369 quilômetros de Manaus), cumpriu, por volta das 10h desta terça-feira (13/05), mandado de prisão preventiva contra um homem de 39 anos pelo crime de estupro de vulnerável.

A ação integra a Operação Caminhos Seguros, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), que tem como objetivo o combate e a prevenção de todas as formas de violência contra crianças e adolescentes.

Segundo a delegada Marna de Miranda, titular da unidade policial, a prisão foi realizada na residência do homem. A ordem judicial foi expedida pela Vara da Comarca de Barreirinha (distante 331 quilômetros da capital).

“Recebemos o mandado de prisão na manhã de hoje e, prontamente, iniciamos as diligências que resultaram na captura do indivíduo”, informou a delegada.

O homem responderá pelo crime de estupro de vulnerável, passará por audiência de custódia e permanecerá à disposição da Justiça.

FOTO: Divulgação/PC-AM

Confira dados atualizados de arboviroses em Manaus

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O Informe Epidemiológico das Arboviroses, da Prefeitura de Manaus, aponta que não houve confirmação de novos casos de chikungunya, zika, oropouche ou mayaro no município, de 4 a 10/5. Conforme a nova edição do levantamento, elaborada pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e divulgada nesta terça-feira, 13/5, 10 casos de dengue foram confirmados no período, que abrange a Semana Epidemiológica 19.

A secretária municipal de Saúde, Shádia Fraxe, reafirma a importância do cuidado constante da população em vistoriar suas casas e quintais para eliminar potenciais criadouros do Aedes aegypti, vetor da dengue, zika e chikungunya.

“O mosquito se cria em locais com água parada, como pneus deixados ao ar livre, calhas entupidas, pratos de vasos de planta. Ele vai do ovo à fase adulta em apenas uma semana, portanto faça a vistoria regular para eliminar as infestações e manter sua casa livre das arboviroses”, assinala a secretária.

Outra estratégia importante da gestão municipal para a prevenção e controle das arboviroses, destaca Shádia, é a vacinação de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos contra a dengue. A vacina é administrada em duas doses, com três meses de intervalo entre as aplicações.

“O imunizante reduz o risco de adoecimento ou hospitalização, e está disponível em mais de 60 unidades da Semsa. Você que é pai ou responsável, assuma o compromisso com a saúde de seus pequenos e leve-os até a unidade mais próxima para receber essas doses”, orienta.

Conforme a secretária, a lista de endereços e horários de atendimento das unidades que ofertam a vacinação contra a dengue pode ser consultada no endereço www.manaus.am.gov.br/semsa/wp-content/uploads/sites/8/2024/08/SALAS-DE-VACINA-QDENGA-1.pdf

Números

De acordo com o informe da Semsa Manaus, no acumulado de 2025, o município conta 583 casos de dengue, confirmados dentre 1.787 casos suspeitos, dos quais 171 seguem em investigação. O total de casos de chikungunya é de 40, dentre 135 notificações de suspeita da doença, nove das quais continuam em investigação epidemiológica. Os casos confirmados de zika somam dois, a partir de 40 casos notificados.

O total de casos de oropouche e mayaro registrados neste ano é de um e 15, respectivamente, todos confirmados por critério laboratorial. O levantamento municipal não traz notificações dessas arboviroses, por não serem agravos de notificação obrigatória.

O informe da Semsa não registra, neste ano, nenhum óbito confirmado por qualquer das arboviroses analisadas. Um óbito suspeito de infecção por dengue está em investigação.

De periodicidade semanal, o Informe Epidemiológico das Arboviroses da prefeitura é elaborado pela Semsa, por meio das gerências de Vigilância Epidemiológica, de Vigilância Ambiental e Controle de Agravos por Vetores, e do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde. Os dados são oriundos de sistemas do Ministério da Saúde e estão sujeitos a atualização.

Todas as edições do informe estão disponíveis para consulta em www.manaus.am.gov.br/semsa/vigilancia/vigilancia-epidemiologica/

Foto –  Divulgação / Semsa