quarta-feira, junho 25, 2025
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STF descriminaliza porte de maconha para uso pessoal

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Por 8 votos a 3, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (25/6) descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal. O julgamento foi concluído após nove anos de sucessivas suspensões.

Com a decisão, o porte de maconha continua como comportamento ilícito, ou seja, permanece proibido fumar a droga em público, mas as punições definidas contra os usuários passam a ter natureza administrativa, e não criminal. Dessa forma, deixam de valer a possibilidade de registro de reincidência penal e de cumprimento de prestação de serviços comunitários.

A Corte deixou para a sessão de amanhã (26/6) a definição sobre a quantidade de maconha que deve caracterizar uso pessoal e diferenciar usuários e traficantes. Pelos votos já proferidos, a medida deve ficar entre 25 e 60 gramas ou seis plantas fêmeas de cannabis.

Entenda

O Supremo julgou a constitucionalidade do Artigo 28 da Lei de Drogas (Lei 11.343/2006). Para diferenciar usuários e traficantes, a norma prevê penas alternativas de prestação de serviços à comunidade, advertência sobre os efeitos das drogas e comparecimento obrigatório a curso educativo.

A lei deixou de prever a pena de prisão, mas manteve a criminalização. Dessa forma, usuários de drogas ainda são alvos de inquérito policial e processos judiciais que buscam o cumprimento das penas alternativas.

A maioria dos ministros decidiu manter a validade da lei, mas entendeu que as punições previstas contra usuários não possuem natureza criminal.

Não é legalização

Durante a sessão, o presidente do Supremo, ministro Luís Roberto Barroso, ressaltou que a Corte não está decidindo sobre a legalização da maconha e que o consumo permanece como conduta ilícita.

“Em nenhum momento estamos legalizando ou dizendo que o consumo de drogas é uma coisa positiva. Pelo contrário, nós estamos apenas deliberando a melhor forma de enfrentar essa epidemia que existe no Brasil e que as estratégias que temos adotado não estão funcionando porque o consumo só faz aumentar e o poder do tráfico também”, afirmou.

Votos

O julgamento começou em 2015, quando o relator, ministro Gilmar Mendes, votou pela descriminalização do porte de qualquer tipo de droga. No entanto, após os votos que foram proferidos pelos demais ministros, Mendes restringiu a liberação somente para a maconha, com fixação de medidas para diferencial consumo próprio e tráfico de drogas.

No mesmo ano, votou pela descriminalização somente do porte de maconha, deixando para o Congresso a fixação dos parâmetros.

Em seguida, Luís Roberto Barroso entendeu que a posse de 25 gramas não caracteriza tráfico ou o cultivo de seis plantas fêmeas de cannabis.

Após pedidos de vista que suspenderam o julgamento, em agosto do ano passado, o ministro Alexandre de Moraes propôs a quantia de 60 gramas ou seis plantas fêmeas. A descriminalização também foi aceita pelo voto para ministra Rosa Weber, que está aposentada.

Em março deste ano, os ministros Cristiano Zanin, André Mendonça e Nunes Marques defenderam a fixação de uma quantidade para diferenciar usuários e traficantes, mas mantiveram a conduta criminalizada, conforme a Lei de Drogas. Novamente, o julgamento foi suspenso por um pedido de vista do ministro Dias Toffoli.

Na semana passada, o julgamento foi retomado com o voto do Toffoli, que abriu uma terceira via. Para o ministro, a Lei de Drogas é constitucional e já descriminalizou o porte. No entanto, Toffoli sugeriu dar prazo para o Congresso definir a quantidade para diferenciar usuário e traficante.

Na sessão de hoje, Toffoli esclareceu seu voto e disse que está com a maioria contra a descriminalização.

Em seguida, Luiz Fux e ministra Cármen Lúcia também votaram pelo reconhecimento da descriminalização. 

Fonte: Agência Brasil

Empresário alemão e mais três pessoas são condenadas por estupro e favorecimento à prostituição

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A Juíza de Direito Dinah Câmara Fernandes Abrahão, Titular da 1.ª Vara de Crimes contra a Dignidade Sexual e de Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes (1.ª VCCDSVDCA) do Tribunal de Justiça do Amazonas, sentenciou um empresário de nacionalidade alemã a 30 anos de prisão por estupro de vulnerável e favorecimento à prostituição, em caso que teve como vítima um menina amazonense.

Na mesma ação penal, três familiares da vítima foram sentenciados por contribuírem com as práticas criminosas: a mãe da criança foi condenada a 14 anos de reclusão, pois, conforme a denúncia ofertada pelo Ministério Público do Amazonas, “mediante obtenção de pagamentos em dinheiro por parte do denunciado (o empresário alemão), concorreu para que este permanecesse mantendo conjunção carnal e praticado outros atos libidinosos” com a vítima; e a tia e o irmão da vítima foram sentenciados a sete anos e seis meses por favorecimento à prostituição.

De acordo com os autos, os crimes ocorreram entre os anos de 2013 e 2022 nos municípios de Novo Airão e Manaus. A sentença foi disponibilizada na segunda-feira (24/06), no Diário da Justiça Eletrônico (DJe), e determina a prisão do empresário alemão e ex-marido da tia da vítima; e da mãe desta para o cumprimento da pena em regime fechado. A pena aplicada à tia e ao irmão deverá ser cumprida em regime semiaberto.

Todos os quatro sentenciados também deverão pagar indenização à vítima a título de danos morais. Além disso, no caso dos três réus com parentesco em relação à ofendida, a sentença determina a perda do poder familiar, visando à proteção integral da adolescente.

Em relação às indenizações por dano moral, o Juízo da 1.ª VCCDSVDCA fixou que o empresário deverá pagar o valor de R$ 50 mil à ofendida; a genitora, o valor de R$ 20 mil; já para a tia e para o irmão, o valor fixado foi de R$ 20 mil e R$ 10 mil, respectivamente.

O crime

Conforme os relatos da vítima em sede de depoimento especial, os abusos, por meio de atos libidinosos, começaram quando ela tinha 6 anos e morava com o empresário e a tia (então mulher do réu) em Novo Airão, após o casal tê-la retirado de um abrigo. Ao completar 12 anos, o denunciado passou a manter conjunção carnal com ela. De acordo com a denúncia formulada pelo Ministério Público, a vítima conheceu a mãe biológica aos 13 anos e passou a morar com ela em Manaus. Ao ser informada pela filha sobre os abusos, a mãe resolveu obter proveito econômico da situação e propôs ao empresário que lhe fizesse pagamentos em dinheiro pelo silêncio e para que pudesse viabilizar a continuidade da prática dos abusos contra a vítima, o que aconteceu a partir de 2021 até 2023, quando a menina era enviada à casa do acusado, em Novo Airão.

Ainda segundo a denúncia, nesse mesmo período de 2021 a 2023, a mãe passou a obrigar a filha a manter relações sexuais com outros homens, em motéis da capital, para angariar dinheiro para a família. A menina era agredida pela mãe, com a ajuda do irmão, ao ser obrigada a realizar os encontros.

Os abusos só cessaram quando, ao completar 15 anos, a vítima , com a ajuda de uma tia paterna, resolveu denunciar os fatos na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente.

A denúncia do Ministério Público, com base no inquérito policial, foi recebida pela Justiça em julho de 2023. Naquele mesmo ano, o Ministério Público do Estado pediu a prisão preventiva do empresário estrangeiro (que ainda se encontrava no Brasil) e da genitora da vítima, que está custodiada desde então. O empresário deixou o Brasil antes do cumprimento do mandado de prisão expedido pela Justiça, e quando foi interrogado, por videoconferência, na fase de instrução processual, já era considerado foragido.

Conforme o Juízo da 1.ª VCCDSVDCA, em razão do processo que tramita na Comarca de Manaus, o réu encontra-se preso na Alemanha, e a Justiça daquele País vem acompanhando a tramitação do caso na Justiça amazonense por meio de procedimento de Cooperação Internacional com o Ministério das Relações Exteriores do Brasil. A Carta Fundamental alemã não permite a extradição de seus cidadãos.

Presa preventivamente em Manaus desde 28/05/2023, a mãe da vítima deverá cumprir a pena de 14 anos de reclusão em regime inicial fechado, sem direito de recorrer da sentença em liberdade.

A tia (que é ex-mulher do empresário estrangeiro sentenciado) e o irmão mais velho da ofendida cumprirão a pena em regime semiaberto.

Para o Juízo da 1.ª VCCDSVDCA, a materialidade do crime de estupro de vulnerável e de favorecimento à prostituição ficou demonstrada “por tudo que consta do inquérito policial e o que foi produzido em Juízo, em especial, as declarações da vítima, informante e testemunha. A autoria atribuída aos réus é induvidosa”.

No caso do empresário alemão, a sentença frisa que restou comprovado “que o réu se prevaleceu das relações domésticas e de coabitação que tinha com a vítima para praticar o crime”, o que foi considerado agravante na dosimetria da pena.

Da sentença cabe recurso e somente após o trânsito em julgado (quando não é mais possível recorrer) é que a Justiça alemã poderá ser comunicada sobre a condenação do empresário pela Justiça amazonense.

Defesas

Na fase de instrução processual, a defesa do empresário alemão requereu a absolvição dele com base no artigo 386, incisos II, V e VII, do Código de Processo Penal; e subsidiariamente, a aplicação da pena no mínimo legal e a concessão do direito de recorrer em liberdade.

A defesa da mãe da vítima instaurou incidente de insanidade, mas em processo apartado, concluiu-se, por meio de Laudo Médico Psiquiátrico homologado em sentença, que a ré é inteiramente capaz de entender o caráter ilícito dos crimes imputados a ela. A defesa pediu pela absolvição e, de forma secundária, pela aplicação de pena mínima

A defesa do irmão da vítima pugnou pela absolvição deste. A defesa da tia requereu, em síntese, preliminarmente, a anulação do processo nos termos dos artigos 564, III e IV, do Código de Processo Penal, por violação do artigo 5.º, LIV e LV, da Constituição; e, no mérito, a absolvição da ré e, subsidiariamente, a aplicação da pena-base, a fixação de regime inicial mais brando e a concessão do direito de recorrer em liberdade.

Foto: Marcus Phillipe

Procon Manaus abre novo ponto de atendimento na Galeria dos Remédios

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A Prefeitura de Manaus, por meio do Serviço de Atendimento e Proteção ao Consumidor (Procon Manaus), contará com mais um ponto de atendimento a partir desta quinta-feira, 27/6, para oferecer à população serviços de orientação, registro de reclamações e recebimento de denúncias. Vale ressaltar que o funcionamento na sede continuará normalmente.

Com essa nova unidade, os consumidores terão mais um local para exercer seus direitos. O ponto adicional estará localizado na galeria dos Remédios, situada na rua Miranda Leão, nº 82, no Centro, com funcionamento de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h.

A iniciativa visa ampliar o acesso dos consumidores aos serviços do Procon Manaus, proporcionando maior comodidade e agilidade no atendimento. Além disso, busca garantir que os direitos dos cidadãos sejam respeitados e suas demandas atendidas de forma eficiente.

“Estávamos trabalhando com a ação do ‘Procon Manaus nos Bairros’ há algum tempo nessa área e percebemos uma grande demanda dos consumidores nesse local. Por determinação do prefeito David Almeida, conseguimos estabelecer esse ponto como fixo, o que permitirá atender melhor as necessidades da população manauara e aproximá-los do órgão”, declarou a presidente do Procon Manaus, Onilda Abreu.

Para registrar reclamações ou esclarecer dúvidas, os consumidores devem apresentar documentos originais e cópias do RG ou CNH, CPF, comprovante de residência e documentos relacionados ao produto ou serviço em questão.

Foto – Phil Limma / Semcom

Três pessoas são presas por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo

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A Polícia Militar do Amazonas (PMAM), por meio da Força Tática, prendeu três homens, de 19, 23 e 27 anos, por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo, na manhã desta terça-feira (25/06), no bairro Cidade de Deus, zona norte de Manaus.

Os policiais militares receberam uma denúncia da Inteligência da unidade, que na rua Marcos Cavalcante teria um homem portando uma arma de fogo e que ele usava uma motocicleta, modelo Honda, cor preta e placa PHE-4648, para realizar assaltos.

A equipe policial iniciou as buscas e, ao chegar no local, observou que o suspeito tentou fugir para o interior de uma residência ao perceber a aproximação dos policiais militares. Os PMs realizaram as buscas dentro da casa e prenderam mais dois homens.

Com eles, os PMs encontraram 18 pinos de cocaína, uma porção de maconha, duas porções de oxi, um simulacro de pistola e um revólver calibre 38 e duas munições intactas calibre 38 e quatro aparelhos celulares.

O trio foi conduzido ao 6° Distrito Integrado de Polícia (DIP).

Denúncia

A Polícia Militar do Amazonas orienta a população que informe imediatamente ao tomar conhecimento de qualquer ação criminosa, por meio do disque denúncia 181 ou pelo 190. A identidade do denunciante será mantida em sigilo.

FOTO: Divulgação/PMAM

Laboratório de Sorologia do Hemoam recebe nota máxima em avaliação do Ministério da Saúde

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A Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam), por meio do Laboratório de Sorologia e Teste Ácidos Nucléicos (NAT), acaba de obter 100% de acerto na avaliação de qualidade nos testes de Proficiência Técnica do Ministério da Saúde. O resultado atesta a qualidade e a segurança do sangue processado pelo hemocentro.

“Esse resultado demonstra que a Fundação está preocupada com a qualidade. A consequência disso são resultados liberados com mais segurança. Na prática, se um paciente está em um Hospital precisando de sangue, ele pode ter a certeza de que vai receber um sangue triado, pois o nosso processo tem excelência”, assegurou Marcelo Hipólito, bioquímico e gerente do NAT.

A avaliação ministerial foi realizada neste mês de junho e incluiu um teste teórico, a fim de avaliar a capacitação dos servidores e o aperfeiçoamento das suas bases teóricas, além de um teste prático para atestar a solidez no processo. Ambos os testes são periódicos e atendem aos requisitos do Ministério da Saúde, pois fazem parte do programa de Avaliação Externa da Qualidade (AEQ), da Coordenação de Sangue e Hemoderivados. O objetivo é assegurar a qualidade hemoterápica e analisar as condições laboratoriais das instituições de sangue no país.

Sorologia

 A sorologia é uma das etapas do processamento do sangue dos doadores, na qual todas as bolsas de sangue coletadas na capital e no interior do Amazonas são testadas para doenças infecciosas tais como, HIV, Sífilis, Hepatite B, Hepatite C, HTLV, Chagas e Malária.

FOTO: Rafael Marques/Hemoam

Defesa Civil e Ipem-AM alinham ações para fiscalização de serviços e produtos durante a estiagem 2024

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Na estratégia para enfrentar os desafios da estiagem de 2024, a Defesa Civil do Amazonas e o Instituto de Pesos e Medidas do Amazonas (Ipem-AM) alinharam ações conjuntas durante uma reunião na terça-feira (25/06). O encontro teve como objetivo garantir que os serviços e produtos mantenham a qualidade e os preços justos ao consumidor.

Desde o ano passado a Defesa Civil do Amazonas vem trabalhando no planejamento e no começo do ano iniciou um trabalho de prevenção com o objetivo de mitigar os impactos causados pela seca em vários setores.

De acordo com o secretário da Defesa Civil do Estado, coronel Máximo, esse tipo de colaboração entre os órgãos é super importante para assegurar os serviços e recursos em tempos de crise. “A parceria entre a Defesa Civil do Amazonas e o Ipem-AM busca fiscalizar de forma rigorosa diversos setores essenciais, prevenindo irregularidades e protegendo os direitos dos consumidores.”, ressaltou o secretário.

Para o diretor-presidente do Ipem-AM, Renato Marinho, a parceria entre os órgãos ratifica o compromisso do Governo do Estado em assegurar o equilíbrio entre as relações de consumo em um momento considerado crítico tanto para o comerciante/prestador de serviço  quanto para o consumidor.

“O Ipem-AM e a Defesa Civil vão intensificar os trabalhos de fiscalização e orientação para garantir ao consumidor amazonense uma prestação de serviços de qualidade e também uma concorrência justa no mercado”, ressaltou Marinho.

Além da fiscalização, a Defesa Civil do Amazonas já elaborou planos de contingência para responder a emergências como abastecimento de água potável, insumos e medicamentos para a saúde, produção rural, logística para a manutenção do funcionamento da rede estadual de educação e ajuda humanitária são os principais focos do cronograma de atividades do governo.

Foto: Divulgação/Defesa Civil do Amazonas

Eleitorado indeciso está migrando para David Almeida, diz pesquisa

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Nesta terça-feira, 25/6, o Instituto Action divulgou os números de sua pesquisa sobre a corrida eleitoral em Manaus. David Almeida (Avante) lidera com vantagem de 7,2% pontos do segundo colocado Amom Mandel (Cidadania) na estimulada.

Cenário estimulado

Diante das opções a seguir e perguntados em quem votariam caso a eleição fosse hoje, 32,3% escolheram David Almeida. Logo em seguida estão Amom Mandel com 25,1%, Roberto Cidade com 12,9%, Alberto Neto com 10,4%, Marcelo Ramos 6,1%, Wilker Barreto com 1,9% e Maria do Carmo 1,8%. Brancos e nulos somaram 6,6% e não souberam 2,9%.

Cenário espontâneo

No cenário espontâneo, os eleitores pesquisados apontam de memória em quem pensam em votar. David Almeida foi lembrado por quase o dobro dos eleitores que optaram pelo segundo colocado, com 20,4%, seguido de Amom com 11,4%, Roberto Cidade 4,7%, Alberto Neto 3,8%, Marcelo Ramos 1,4%, Maria do Carmo 0,4%, Wilker Barreto 0,1%. Brancos e nulos 5,4%.

Um dado no entanto chama a atenção: os eleitores que ainda não sabem em quem votar. Em pesquisas anteriores e de outros institutos, este índice aponta algo em torno de 70%. No entanto nos últimos meses David tem crescido em intenção de voto. Nos dados obtidos pela Action, David disparou, enquanto o número de eleitores indecisos caiu para 51,4%. Este movimento aponta uma preferência dos indecisos pela reeleição do atual prefeito.

Segundo Turno

Quando o assunto é segundo turno, a Action confirma o favoritismo de David Almeida que venceria em todos os cenários:

David Almeida (44,5%) x Amom (38,6%);
David Almeida (51,1%) x Alberto Neto (27,5%);
David Almeida (50,6%) x Roberto Cidade (29,4%);
David Almeida (55,1%) x Marcelo Ramos (20,7%).

Gestão aprovada

Os pesquisados também avaliaram os governos federal, estadual e municipal. Juntando ótimo, bom e regular positivo, David Almeida alcançou 65,9% de aprovação, Wilson 52,4% e Lula 46,3%.

Sobre a pesquisa

Os dados da pesquisa estão registrados sob o nº AM-05195/2024 e consultou 1.250 eleitores. A margem de erro é de 2,77% para mais ou para menos.

Foto: Divulgação

Receita Federal apreende 15 toneladas de pirarucu em operação conjunta com o IBAMA

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A Receita Federal, em uma ação coordenada com o IBAMA, realizou uma importante operação de fiscalização que resultou na apreensão de 15 toneladas de pirarucu (Arapaima gigas), que estava indo para Singapura. Este feito destaca o papel crucial da Receita Federal na proteção do meio ambiente e na preservação de espécies ameaçadas.

O pirarucu, listado na Convenção CITES (Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção), só pode ser exportado com uma Licença emitida pelo IBAMA. No entanto, a empresa exportadora não possuía essa licença, configurando uma tentativa de exportação ilegal. A fiscalização da Receita Federal revelou que a mesma empresa havia realizado duas exportações ilegais em 2023, totalizando 100 kg de pirarucu.

A operação, realizada em dois portos estratégicos, resultou na apreensão de 6,1 toneladas de pirarucu no porto de Manaus e de 8,2 toneladas no porto de Vila do Conde, no Pará. Além do perdimento da mercadoria, o IBAMA aplicou uma multa de 125 mil reais, reforçando o rigor das penalidades para crimes ambientais.

Com a criação do Grupo Curupira, a Equipe Nacional de Combate ao Tráfico de Espécies, a Receita Federal intensificou seus esforços para combater o contrabando de bens ambientalmente sensíveis. Em 2024, essas ações resultaram em apreensões significativas, como a de 12 arraias no Aeroporto de Manaus e de quase 80 toneladas de madeira destinadas aos Estados Unidos.

O compromisso da Receita Federal com a proteção do meio ambiente é inabalável. As 15 toneladas de pirarucu apreendidas serão doadas para instituições públicas, garantindo que a fauna brasileira seja preservada para as futuras gerações.

Foto: Divulgação

Justiça condena diretor de empresa do mercado ilegal de investimentos a mais de 20 anos de reclusão

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Acolhendo denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal, a Justiça Federal no Amazonas condenou Rodrigo Faria da Silva, um dos diretores das empresas do Grupo Lótus/AmazonBank, a 20 anos e 3 meses de reclusão. O diretor foi condenado por cometer os crimes de operação de instituição financeira sem autorização do Banco Central, gestão fraudulenta de instituição financeira, ganhos ilícitos por meio de processos fraudulentos, oferecimento de valores mobiliários sem autorização da Comissão de Valores Mobiliários, exercício de assessoria de investimento não autorizada, além de condenado por formar e pertencer a uma organização criminosa.

Ele é o primeiro condenado por esquema fraudulento que movimentou pelo menos R$ 156 milhões de reais entre 2019 e 2022 e envolveu pessoas no Amazonas, no Pará, no Rio Grande do Norte e em Roraima. Além de Rodrigo Faria, outros sete envolvidos nas empresas do Grupo Lótus/AmazonBank haviam sido denunciados juntos pelos crimes, após investigação liderada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPF do Amazonas e conduzida pela Delegacia de Crimes Financeiros do Amazonas. Com o desmembramento do processo original, Rodrigo Faria foi sentenciado primeiro, e os demais aguardam julgamento.

De acordo com a denúncia apresentada pelo MPF em janeiro do ano passado, um grupo de empresas que incluía Amazon Bank, Group Lotus Corporate Ltda e Lotus Business Center Promoção de Vendas Ltda era utilizado para fazer a assessoria de investimentos fraudulentos, levando pessoas a prejuízos financeiros. Em propagandas na internet, o grupo prometia ganhos irreais aos possíveis investidores, com rendimentos na casa de 300%, o que supera em muito qualquer realidade de mercado.

Além dos investimentos, o Amazon Bank oferecia serviços como abertura de conta on-line, cartão de crédito e seguro, atividades típicas de instituições financeiras, embora não possuísse autorização do Banco Central. As empresas do grupo ainda anunciavam investimentos em criptomoedas, Forex (Foreign Exchange Market), opções binárias (IQ Option) ou via HFT (High Frequency Trade), operações não autorizadas no Brasil.

O alvo preferencial do esquema eram servidores públicos, incentivados a obter empréstimos junto a seus bancos para investir nas instituições do grupo, com a promessa dos ganhos irreais. A divulgação dos serviços era feita de forma intensiva pela internet, utilizando mídias sociais para relatar como eram os investimentos realizados, apresentar propagandas com ‘selo de aprovação’ de pessoas famosas e mostrar riquezas conquistadas por meio dos investimentos, além da divulgação de patrocínios e eventos.

Segundo narrou a denúncia do MPF, depois que os clientes aportavam os valores para as empresas do grupo, parte considerável do dinheiro era destinada para contas pessoais dos oito envolvidos nas fraudes, inclusive por meio de contas de empresas de fachada.

Outra parte era destinada para retroalimentar o esquema criminoso, que, como ocorre com toda pirâmide financeira, precisava de constantes novos aportes para se manter em funcionamento. “As investigações desvelaram a existência de uma pirâmide financeira edificada pela empresa Amazon Bank e suas coligadas, verdadeira organização criminosa especializada na prática de crimes contra o sistema financeiro, economia popular e lavagem de capitais”, registra a sentença de condenação.

As investigações também apontaram que, com os valores obtidos, os oito denunciados gozavam de uma vida luxuosa, constantemente divulgada pela internet como forma de reforçar a imagem de sucesso profissional como donos de banco e investidores do mercado financeiro. No caso de Rodrigo Faria, as investigações mostram que, antes de participar do grupo, ele ganhava um salário de R$ 1,5 mil. Em pouco mais de dois anos, passou morar num condomínio de luxo em Natal, ostentar viagens internacionais e carros de luxo.

As quebras de sigilo autorizadas pela Justiça mostraram que, pelas contas pessoais do condenado, passaram R$ 2,4 milhões a crédito e R$ 2,2 milhões a débito, sendo que R$ 1,5 milhão tiveram origem nas empresas do Grupo Lótus. Os valores foram depois distribuídos em contas pessoais e de empresas. “As movimentações financeiras do acusado evidenciam o mesmo modo de agir: recebe valores em suas contas pessoais e nas contas de suas empresas individuais e pulveriza o capital, muitas vezes repassando os valores de suas empresas individuais para suas próprias contas, lavando, assim, o dinheiro obtido com as operações financeiras ilegais praticadas pela organização”, detalha a sentença.

A sentença ainda registra que Rodrigo integrava a cúpula do grupo e, de forma mais recente, atuava na filial do Rio Grande do Norte, “de onde tinha pleno acesso, ingerência e ciência sobre a natureza potencialmente criminosa das atividades da organização”. Ele auferia comissões referentes às operações realizadas em todas as filiais, aproximadamente de 3 a 3,2% do capital movimentado.

Além da pena de reclusão, que deve ser cumprida em regime inicial fechado, Rodrigo terá de pagar o equivalente a 200 dias-multa. Apesar da sentença, ele é considerado inocente até o trânsito em julgado da ação (quando não houver mais possibilidade de recurso).

Foto: Reprodução

Festival de Parintins: Artistas plásticos locais assinam obra no Espaço ‘Recicla, Galera’ 

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O Espaço Sustentável ‘Recicla, Galera’ já se consolidou como centro das atividades de meio ambiente do Festival de Parintins. Para fazer jus ao nome, materiais recicláveis também fazem parte da estrutura do local, com peças que levam a assinatura de artistas plásticos renomados na ilha Tupinambarana. 

O projeto é realizado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), e o Sistema Coca-Cola Brasil. Ativado na segunda-feira (24/06), na Praça da Liberdade, o Espaço Sustentável busca ampliar as experiências interativas de moradores e visitantes de Parintins em torno da reciclagem. 

Além das ações de educação ambiental, coleta, triagem, pesagem e troca de resíduos por brindes,  a sustentabilidade do Espaço está nos detalhes. Uma particularidade do ambiente é que muitas peças, como a fachada, placas, bancos e cortinas são feitas com objetos descartados pelas pessoas e que iriam para a lixeira.

Alguns desses adornos foram desenvolvidos pelo artista plástico e artesão Matheus da Silva Pereira, que atua no ramo desde 1986, com obras espalhadas por países da Europa, Ásia e diversos estados brasileiros. Para o ‘Espaço ‘Recicla, Galera, ele confeccionou peças que levaram um total de 6.184 tampinhas de garrafa, 86 garrafas pet, além de 10.500 lacres de latinhas de alumínio. 

“Fazer parte desse grupo do Recicla, conscientizando várias pessoas que vão passar por aqui, tem essa sensibilidade com a natureza, com as coisas que você produz, porque tudo que você descarta pode ser aproveitado, pode ser uma fonte de renda, e as pessoas só têm a ganhar com isso”, disse ao G1. 

Outro artista renomado que assinou algumas estruturas do Espaço Sustentável foi o parintinense Iran Martins. Colaborador do ‘Recicla, Galera’ nas suas três edições, ele é conhecido por usar resíduos de forma artística. Algumas das suas obras mais marcantes fazem parte do projeto “Escultura”, em que foram desenvolvidos seis monumentos de aproximadamente cinco metros, espalhados a partir do aeroporto de Parintins. 

“Eu acho muito gratificante trabalhar com isso. É um projeto muito bonito que vocês fazem. Trabalhar com arte, com esse tipo de material, vai além da reciclagem. Gera fonte de renda, trabalho e é bom principalmente para o meio ambiente, já que a gente tira esse material que está poluindo, que ainda é muito grande na cidade de Parintins”, destacou.

Os ecopontos personalizados nas cores de cada boi, que estarão localizados na entrada das galeras no Bumbódromo, também estão sendo confeccionados pelo artista. 

Sustentabilidade

Instalado na região central de Parintins, o Espaço Sustentável ‘Recicla, Galera’ foi pensado para ser um centro de coleta, destinação e triagem de resíduos em tempo real, além de concentrar atividades de educação ambiental e a troca de materiais recicláveis por brindes.

De 24 a 30 de junho, moradores e visitantes que estiverem pela ilha vão poder visitar o local e conferir as novidades, que incluem máquinas coletoras para o descarte de resíduos. Quem descartar cinco resíduos poderá trocar o material por uma bebida do portfólio Coca-Cola, enquanto o descarte de 15 itens poderá ser trocado por um bucket, uma pochete ou um copo do seu boi.

A troca de materiais por brindes ocorre a partir das 9h, até quando durarem os estoques diários. O Espaço está localizado na Praça da Liberdade, na Rua Governador Leopoldo Neves, Centro de Parintins.

Sobre o projeto

O projeto ‘Recicla, Galera’ é a maior iniciativa ambiental do Festival de Parintins, realizado pelo Governo do Amazonas, por meio da Sema, e do Sistema Coca-Cola Brasil. A execução operacional é realizada pelo Impact Hub Manaus. 

O projeto visa promover um festival mais sustentável, incentivando a destinação correta dos resíduos recicláveis e gerando renda para os catadores. Nas duas edições anteriores, mais de 7,8 toneladas de resíduos foram encaminhadas para reciclagem.

A ação conta com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (SEC), junto à Agência Amazonense de Desenvolvimento Cultural (AADC). O Sebrae, a Solar Coca-Cola e a Associação dos Catadores de Parintins (Ascalpin) também são parceiros da iniciativa.

Foto: Jamile Alves/Sema