A Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar deu início à Semana de Mobilização da Comunidade Escolar para a Prevenção da Infrequência Escolar, organizada pela Gerência de Programas e Projetos Complementares (GPPC). A abertura aconteceu, nesta quarta-feira, na Escola Estadual (EE) Euclides da Cunha, zona sul de Manaus, com o projeto “Presente, estou aqui professor”, que incentiva o combate à infrequência escolar na unidade de ensino. As atividades seguem em toda a rede estadual, com o corpo docente inteirados das cartilhas disponibilizadas pela GPPC.
As atividades de mitigação à infrequência escolar acontecem durante todo o ano letivo e são intensificadas durante a semana de mobilização. Geridos pela GPPC, os programas “Busca Ativa do Escolar” (PBAE) e “Permanecer” são os programas pilares do combate à infrequência escolar na rede estadual. Enquanto o primeiro tem o objetivo de trazer de volta alunos que estão fora das escolas, o segundo prima pela permanência na escola de alunos que possam estar infrequentes.
No fluxograma da rotina de trabalho do setor, as frequências escolares dos estudantes de todo o estado são acompanhadas via Sistema Integrado de Gestão Educacional do Amazonas (Sigeam), e catalogadas em grau de urgência.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), o número limite de faltas permitidas para um estudante é de 25% do ano letivo. Entretanto, como explicou Luciane Falcão, técnica na GPPC, a equipe da gerência já começa a atuar quando os estudantes alcançam cerca de 30% desse limite de faltas.
“Pelo Sigeam, conseguimos visualizar as faltas, e acionar nossas assessoras do PBAE. Cada Coordenadoria Distrital de Educação (CDE) tem pelo menos dois profissionais nesse sentido. Repassamos os dados do aluno e aí começa a investigação”, ressaltou Luciane.
Linha de frente
Presente no ato solene de abertura da semana de mobilização, a assessora do PBAE na CDE 1, Glades Lima, falou sobre as dinâmicas de atividade do programa. Entre o contato direto com as escolas, famílias e órgãos responsáveis, o objetivo é garantir o direito de estudar.
“Trabalhamos no convencimento, em explicar para o aluno que é o seu direito estar em sala e os benefícios para o futuro. Trazemos a família para a conversa, a partir da sinalização da escola, que acompanhamos diariamente. Se necessário, acionamos os órgãos competentes, como o Conselho Tutelar. É uma atividade diária de monitoramento”, destacou Glades.
Atividade na escola
Na EE Euclides da Cunha, o projeto “Presente, estou aqui professor” contou com um dia inteiro de atividades lúdicas. Com um público de Ensino Fundamental I (1º ao 5º ano), os docentes optaram pelas atividades físicas, com brincadeiras e gincanas, além de cantinhos da leitura e de desenvolvimento de habilidades matemáticas.
FOTO: Hitalo Kleto/Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar