Nesta sexta-feira (13/09), a Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar, em parceria com a Universidade Estadual do Amazonas (UEA), realizou o 2º Seminário Amazonense de Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD), com o tema: “A pessoa com AH/SD: desenvolvimento, necessidades e direitos”. A programação contou com diversas palestras e rodas de conversa com profissionais que atuam na área da Educação Especial.
Com mais de 500 inscritos na segunda edição, o evento ocorreu de forma híbrida, com participação presencial e on-line. Entre os inscritos estão profissionais da educação, familiares de alunos e demais interessados na temática. Segundo a coordenadora do Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAH/S), Geysy Pinheiro, a Secretaria de Educação trabalha o tema ao longo de todo o ano e intensificou a abordagem em agosto, mês em que se comemora o Dia Internacional das AH/SD.
“A nossa secretaria, no mês de agosto, intensificou essas atividades relacionadas à área de Altas Habilidades/Superdotação, com um ciclo formativo, que culminou hoje nas ações do nosso segundo seminário. Essa ação é anual e nós buscamos atender a sociedade amazonense, levando informações acerca das altas habilidades”, esclareceu a coordenadora.
Participaram da organização do evento diversos setores da secretaria, como o Departamento de Políticas e Programas Educacionais (Deppe), a Gerência de Atendimento Educacional Especial (Gaee) e a Escola Estadual de Atendimento Educacional Específico (Eeae) Mayara Redman Abdel Aziz. Além da parceria com a UEA, também fez parte da iniciativa a Associação de Incentivo ao Desenvolvimento de Pessoas com Altas Habilidades/Superdotação do Amazonas (Aidasam).
De acordo com a coordenadora-geral do seminário, Andrezza Belota Machado, o momento é de aprendizado e compartilhamento de saberes. Para a professora da UEA, o intuito do encontro é possibilitar uma interação entre os profissionais da Educação Especial e fortalecer parcerias institucionais.
“É essa união de esforços, essa união de pessoas querendo realizar educação, que possibilita que hoje nós tenhamos um dia inteiro de estudos direcionados ao olhar para a pessoa, para o que a pessoa com Altas Habilidades/Superdotação necessita para o desenvolvimento de seus potenciais”, declarou a educadora.
Para a mãe de Igor Valle, de 7 anos, e Raquel Valle, 12, alunos com superdotação, Elisângela Valle, o momento é relevante para que os educadores e pais possam diferenciar os tipos de diagnósticos e para que conheçam mais sobre a superdotação.
“O meu filho tem 6 anos, ele é o aluno mais novo do Núcleo de Altas Habilidades. Eu acho esse evento importantíssimo para que a gente venha a trabalhar isso na nossa casa, nas escolas, temos os nossos direitos, para que os profissionais da saúde possam separar o que é TEA, o que é TDAH, e o que é superdotação, que entre nesse quadro de algo atípico, que eles podem vir a tratar também”, finalizou a mãe.
FOTO: Euzivaldo Queiroz / Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar