Polícia Civil previne ataque e apreende espingarda e celulares em Iranduba

Uma adolescente de 13 anos conversava com pessoas de outros estados sendo induzida a cometer a ação

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A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada em Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC), com apoio da 31ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Iranduba (a 27 quilômetros de Manaus), apresentou nesta sexta-feira (21/02) resultado de uma investigação que impediu um possível ataque no município. A apuração começou após uma denúncia do Ministério Público.

O caso foi apresentado durante coletiva de imprensa na Delegacia Geral. O delegado Henrique Brasil, titular da DERCC, informou que, ao tomar conhecimento da situação, a equipe solicitou à Justiça dois mandados de busca e apreensão, os quais foram deferidos, um cumprido em Iranduba e outro em Manaus. As ordens judiciais foram executadas na quinta-feira (20/02), sendo um na casa da adolescente.

“Confirmamos que o ataque estava sendo coordenado por três pessoas e que ocorreria tanto em Manaus quanto em outras cidades do país. Nossa investigação identificou essa movimentação e, ao cumprir o mandado na residência da adolescente, encontramos uma arma de fogo. Ela passou por escuta especializada e relatou que estava sendo induzida a participar do ataque”, explicou o delegado.

Ainda segundo Henrique Brasil, a ação foi conduzida de forma preventiva para evitar qualquer tentativa de execução do plano. Ele também ressaltou a importância da atenção familiar e social aos adolescentes, já que, muitas vezes, os mesmos enfrentam problemas psicológicos e sociais que os tornam vulneráveis a esse tipo de influência.

“O caso reforça a necessidade de monitoramento do acesso de crianças e adolescentes à internet. A rede não é uma terra sem lei, e nosso trabalho na delegacia de crimes cibernéticos é justamente investigar e combater esse tipo de crime”, afirmou.

O delegado finalizou alertando os pais para que monitorem as conversas e interações virtuais de seus filhos, pois muitas vezes eles não sabem com quem os adolescentes estão falando. Ele também destacou que as polícias civis do Amazonas e de outros estados seguem atuando em conjunto para prevenir crimes dessa natureza.

FOTO: Erlon Rodrigues e Divulgação/PC-AM

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