Omar Aziz defendeu que a CPI investigue fatos e apresente políticas de Estado para o enfrentamento de pandemias. “Estamos chegando a 400 mil mortes no Brasil. Precisamos fazer justiça a essas famílias enlutadas. Esta CPI, diferente das outras, está na casa das pessoas. Todos perdemos um familiar, um amigo ou um conhecido”, destacou Omar.
A CPI da Pandemia é composta por 11 senadores titulares e sete suplentes. Ela foi criada a partir do requerimento do senador Randolfe e teve seu foco ampliado a partir do requerimento apresentado posteriormente pelo Senador Eduardo Girão (Podemos-CE). O RQS 1.371/2021, de Randolfe, propôs uma comissão de inquérito para investigar ações e omissões do governo federal no combate à pandemia de covid-19, com foco especial na situação do estado do Amazonas, primeiro estado do país onde hospitais reportaram desabastecimento de oxigênio para pacientes.
Depois, Girão apresentou o pedido (RQS 1.372/2021) para que a CPI investigasse, também, o uso de verbas federais repassadas a estados e municípios para o enfrentamento da crise sanitária. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, incorporou os dois requerimentos em uma única CPI, por considerar o segundo tema — as verbas repassadas aos entes federativos — conexo ao primeiro.
“Vamos fazer um trabalho técnico e transparente. O debate será proveitoso e esta CPI irá levar uma esperança maior na aquisição de vacinas e tecnologia. Não vamos discutir questões políticas em cima de 400 mil mortes. Vamos mostrar os caminhos que o Brasil deve seguir”, assegurou Omar.
Ciro Nogueira (PP-PI)
Eduardo Braga (MDB-AM)
Eduardo Girão (Podemos-CE)
Humberto Costa (PT-PE)
Jorginho Mello (PL-SC)
Marcos Rogério (DEM-RO)
Omar Aziz (PSD-AM) – PRESIDENTE
Otto Alencar (PSD-BA)
Randolfe Rodrigues (Rede-AP) – VICE-PRESIDENTE
Renan Calheiros (MDB-AL) – RELATOR
Tasso Jereissati (PSDB-CE)