Um voluntário brasileiro que participava do ensaio clínico da vacina contra o coronaviris desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca morreu.
O caso foi comunicado à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) na segunda-feira e divulgado nesta quarta-feira (21).
Não há detalhes sobre a causa da morte nem se está relacionada à vacina. Tampouco se sabe se o voluntário teria tomado o imunizante ou o placebo. Segundo o Estadão, ele teria morrido de complicações da covid-19.
Em nota, a Anvisa ressalta que recebeu informações referentes à investigação de um comitê internacional.
“É importante ressaltar que, com base nos compromissos de confidencialidade ética previstos no protocolo, as agências reguladoras envolvidas recebem dados parciais referentes à investigação realizada por esse comitê, que sugeriu pelo prosseguimento do estudo. Assim, o processo permanece em avaliação.”
Segundo o órgão, os dados precisam ser “mantidos em sigilo” para garantir os regulamentos internacionais. A Anvisa diz, no entanto, que “cumpriu, cumpre e cumprirá a sua missão institucional de proteger a saúde da população brasileira”.
O Ministério fechou um acordo de R$ 2 bilhões com a AstraZeneca, em agosto, para compra de doses e transferência de tecnologia para a Fiocruz. O objetivo é garantir cerca de 100 milhões de doses até a metade do ano que vem, plano que pode ser afetado se o estudo tiver outro atraso.