Marinha intensifica ações de patrulha no Rio Japurá

As operações no Japurá somam-se a uma série de esforços coordenados entre as Forças Armadas e os órgãos de segurança pública e fiscalização, dentro do Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF)

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Em uma das regiões mais desafiadoras da Amazônia, o Navio-Patrulha Fluvial “Rondônia”, subordinado ao Comando da Flotilha do Amazonas, está em operação no Rio Japurá como parte das ações da Operação Ágata Amazônia 2025, Operação Apoena. A missão busca ampliar a presença do Estado em uma área marcada pela recorrência de atividades ilegais, como tráfico de drogas, contrabando, garimpo ilegal e transporte clandestino.

O Rio Japurá, que integra a faixa de fronteira sob jurisdição do Comando do 9º Distrito Naval, é considerado de alta relevância estratégica para a segurança da região. As grandes extensões fluviais, com inúmeras áreas de difícil acesso, são frequentemente exploradas por redes criminosas transfronteiriças, o que demanda ações constantes de vigilância e repressão.

Ao longo da operação, são realizadas inspeções navais, com abordagens a embarcações que circulam na região. O objetivo é identificar irregularidades, coibir o transporte de materiais ilícitos e assegurar o cumprimento das normas de navegação. Paralelamente, a tripulação do “Rondônia” realiza levantamentos detalhados das condições do rio e do fluxo de embarcações, o que contribui para o mapeamento de rotas críticas e para o planejamento de futuras ações integradas.

As operações no Japurá somam-se a uma série de esforços coordenados entre as Forças Armadas e os órgãos de segurança pública e fiscalização, dentro do Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF). O foco é proteger as comunidades ribeirinhas, preservar a soberania nacional e impedir que a vasta malha hidrográfica amazônica seja utilizada por organizações criminosas.

A atuação da Marinha nesta etapa da Operação Ágata Amazônia reforça o compromisso das Forças Armadas com a vigilância ativa e permanente da região, garantindo não apenas a segurança das fronteiras, mas também a tranquilidade das populações que dependem dos rios para viver e circular.

Foto: Divulgação

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