A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio do Departamento de Investigação sobre Narcóticos (Denarc), em conjunto com o Departamento de Inteligência da Polícia Judiciária (DIPJ) e a Polícia Civil do Pará (PCPA), prendeu, na quarta-feira (22/10), dois integrantes de uma organização criminosa com atuação no estado do Pará e no Amazonas. Se tratam de dois homens, de 30 e 37 anos, apontados como líder e conselheiro, respectivamente, da estrutura do grupo criminoso.
As investigações contaram com o Departamento de Inteligência da PC-AM e com os Núcleo de Inteligência Policial (NIP), Núcleo de Apoio à Investigação do Baixo e Médio Amazonas (NAI/BMA) e Grupo de Trabalho contra Facções (GTF), da Polícia Civil do Pará.
Segundo o delegado Rodrigo Torres, os homens foram presos em uma residência na rua Andirá-Açu, bairro Colônia Terra Nova, zona norte, após troca de informações entre o Denarc e a Polícia Civil do Pará para que fosse dado cumprimento ao mandado de prisão de recaptura expedido no Pará em nome do líder da organização pelo crime de tráfico de drogas.
“O homem já estava atuando com o tráfico de drogas na mesma organização aqui no Amazonas, mas ele continuava a passar determinações para os integrantes que atuam no Pará”, explicou o delegado.
Conforme o delegado, durante a abordagem, o homem apresentou com documento falso para a equipe policial a fim de dificultar a sua identificação, mas logo confessou a farsa.
“No imóvel também foi encontrado um outro membro da organização criminosa, o qual atua como conselheiro do grupo. Ele também se identificou com nome e documento falso, porém em consulta ao nome dele, pudemos identificá-lo e constatar um mandado de prisão de recaptura expedido no Pará pelo crime de roubo”, disse o delegado.
De acordo com o delegado, na casa foram encontradas uma quantia de drogas e diversos materiais para embalagem, demonstrando a prática de tráfico de drogas.
“Além do cumprimento dos mandados, os indivíduos também foram autuados em flagrante por tráfico de drogas, associação para o tráfico e uso de documento falso”, falou o delegado.
FOTO: Erlon Rodrigues/PC-AM








