A Polícia Federal (PF) cumpre na manhã desta sexta-feira (29) um mandado de busca e apreensão contra o general da reserva Ridauto Lúcio Fernandes, ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde. O Supremo Tribunal Federal (STF) também autorizou o bloqueio de bens do general.

A PF segundo apurou a CNN, investiga a ligação do general com os ataques às sedes dos três poderes, em 8 de janeiro. Na ocasião ele gravou um vídeo na frente do Congresso, logo após a ação da Polícia Militar contra os golpistas.

“Quero dizer que estou arrepiado aqui. O pessoal acabou de travar a batalha do gás lacrimogênio. Acreditem. A PM jogou gás lacrimogênio na multidão durante meia hora e agora eles estão aqui na frente e o pessoal está aplaudindo a Polícia Militar. Aplaudindo porque a gente sabe que eles cumpriram ordem, eles estavam aqui para defender patrimônio. A maioria deles é bem intencionado, tem que ser aplaudido sim”, disse.

Ridauto entrou no ministério em janeiro 2021, durante a gestão de Eduardo Pazuello. Começou como assessor no Departamento de Logística, depois foi puxado para a assessoria especial de Pazuello.

Quando o ex-ministro deixou o cargo, Ridauto voltou para o departamento de Logística, dessa vez como diretor, já na gestão de Marcelo Queiroga. Ficou na função até o fim do mandato de Bolsonaro. No Exército, o general foi comandante da 7ª Brigada de Infantaria Motorizada.

Essa é a 18ª fase da Operação Lesa Pátria, que apura os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

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