‘Jamais haverá interrupção dos trabalhos da nossa maternidade’, afirma prefeito ao anunciar ampla reforma da Moura Tapajóz

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A Maternidade Municipal Dr. Raimundo Moura Tapajóz, única sob a gestão da Prefeitura de Manaus, passará por uma ampla reforma planejada para melhorar o atendimento, que é referência no Norte do país, em urgência e emergência obstétrica, bem como na assistência de risco habitual à mulher no período da gravidez, parto, puerpério e ao recém-nascido. As obras integram o pacote de obras do município em homenagem aos 350 anos da capital e devem ser iniciadas neste segundo semestre.

Segundo o prefeito Arthur Virgílio Neto, a reforma é necessária e inadiável, devido a grande demanda de pacientes na unidade. Localizada no bairro Compensa, zona Oeste, a Moura Tapajóz é única maternidade pública especializada em urgência e emergência obstétrica daquela área da cidade, recebendo também mulheres vindas de municípios da Região Metropolitana de Manaus, em razão da sua proximidade da ponte sobre o rio Negro Jornalista Phellipe Daou.

O prefeito também tranquiliza as usuárias da Moura Tapajóz e assegura que o funcionamento da unidade será mantido e transferido para um local maior e que atenda com dignidade todas as mulheres que necessitarem dos serviços oferecidos pelo município.

“Minha decisão é de se transferir para um lugar muito bom a maternidade que é referência no Norte do país. Eu jamais iria entregar as minhas grávidas para essa confusão que está na saúde estadual, só se eu fosse louco”, afirmou o prefeito. “Jamais haverá interrupção dos trabalhos da nossa maternidade Moura Tapajóz. A verdade é que ela será transformada em um hospital da mulher e, enquanto durarem as obras, as usuárias serão transferidas para um local amplo e digno”, garantiu Arthur Neto, que lamentou a divulgação de boatos sobre o fechamento da unidade.

A Maternidade Municipal Dr. Raimundo Moura Tapajóz foi criada em 2005 e, hoje, é premiada e reconhecida por seus métodos de acolhimento à mulher, com serviços de alta complexidade aos recém-nascidos patológicos, com internação na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (UTIN), Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional (UCINCo), Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru (UCINCa) e 3° etapa com atendimento neonatal ambulatorial (Canguru Follow Up), que conta com os principais recursos especialistas e equipamentos necessários para que as funções vitais do bebê se desenvolvam adequadamente.

“Nosso compromisso é zelar pelo bem-estar das nossas pacientes e de seus bebês, por isso estamos estudando a melhor alternativa para manter o atendimento de todas as mulheres, sem qualquer prejuízo. Ainda não há data para início das obras e tão logo tudo esteja definido iremos comunicar toda a população e proceder com as transferências e demais medidas necessárias”, reforçou o titular da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Marcelo Magaldi.

Atualmente, a Moura Tapajóz possui 63 leitos, distribuídos entre clínicos, maternos, neonatais, pediátricos, cirúrgicos, cuidados intermediários neonatal convencional, cuidados intermediários neonatal canguru e em situação de abortamento. Sua capacidade instalada, nos últimos três anos, registrou um total de 45.709 atendimentos, dos quais 9.904 foram partos, índice que ao longo dos anos vem aumentando gradativamente.

Além dos procedimentos neonatais, a maternidade Moura Tapajóz também desenvolve assistência complementar de planejamento reprodutivo, apoio diagnóstico, psicologia clínica, fisioterapia hospitalar, nutrição e dietética, imunização, triagem auditiva neonatal (teste da Orelhinha), triagem neonatal (Teste do Pezinho), teste do coraçãozinho, raios-X, ultrassonografia, hemoterapia entre outros.

Na Moura, também funciona 24 horas o Serviço de Atendimento à Vítima de Violência Sexual (SAVVIS), que realiza atendimento emergencial e ambulatorial às vítimas de violência sexual, buscando o atendimento integral e multidisciplinar pela sua equipe, visando ao controle e ao tratamento dos agravos físicos e psíquicos decorrentes de violência sexual, e encaminhamento, se for o caso, aos serviços de assistência social.

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Foto – Marinho Ramos/Semcom

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