A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), atualizou, nesta segunda-feira (22/12), o Informe Epidemiológico de Vírus Respiratórios no Amazonas. O documento está disponível em www.fvs.am.gov.br.
No Amazonas, de 1º de janeiro a 20 de dezembro de 2025, foram registrados 5.408 casos notificados de SRAG. Desses, 1.975 tiveram confirmação para vírus respiratórios. No mesmo período, foram confirmados 73 óbitos associados a esses vírus, sendo (30) por Covid-19, (26) por Influenza A, (9) por Rinovírus, (3) por Vírus Sincicial Respiratório (VSR), (3) por Influenza B, (1) por Adenovírus e (1) por Parainfluenza.
Nas últimas três semanas (30/11 a 20/12), a faixa etária mais atingida foi por menores de 1 ano (46%), seguidas por crianças de 1 a 4 anos (22%) e 5 a 9 anos (8%). As demais faixas etárias somaram: de 10 a 19 anos (8%), 40 a 59 anos (8%) e 20 a 39 anos (5%).
Entre os vírus mais identificados em amostras encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM), da FVS-RCP, nas últimas três semanas, estão: rinovírus (57,5%), Vírus Sincicial Respiratório (26,3%), adenovírus (16,8%) e Influenza A (13,4%).
Medidas de Prevenção
A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, reforça que a adoção de cuidados simples é essencial para reduzir o risco de síndromes respiratórias. Entre eles, destacam-se a higienização frequente das mãos, a prática da etiqueta respiratória — cobrindo boca e nariz ao tossir ou espirrar.
Pessoas com sintomas respiratórios, profissionais de saúde, indivíduos que precisam manter contato com quem está sintomático e aqueles que integram grupos mais vulneráveis, como idosos, pessoas com comorbidades e indivíduos com imunossupressão, devem utilizar máscara de proteção respiratória como forma de minimizar a transmissão de vírus.
Também é importante proteger crianças menores de seis meses, evitando expô-las a locais de maior risco. A vacinação contra Covid-19 e Influenza está disponível em todo o Amazonas para o público elegível, segue como estratégia fundamental para reduzir a circulação viral e prevenir complicações graves associadas às doenças.
FOTO: Arquivo/FVS-RCP
