Com o avanço no reassentamento das famílias que moravam em áreas insalubres no Igarapé do 40, o Governo do Amazonas está ampliando as frentes de obras no local, no trecho entre as avenidas Silves e Lourenço da Silva Braga.

Desde o início da atual gestão, já foram reassentadas 963 famílias, 4.815 pessoas no total, por meio da implantação, na área, do Programa Social e Ambiental de Manaus e Interior (Prosamin+). Com isso, o governo já alcança 96,5% dos reassentamentos previstos com o programa, no local.

As obras do Prosamin+ são executadas pela Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE). De um modo geral, consistem na requalificação urbana da área e também preveem a construção de uma nova via interligando o Distrito Industrial ao Centro da cidade, da avenida Silves à Manaus Moderna.

O coordenador executivo da UGPE, engenheiro civil Marcellus Campêlo, ressalta que as intervenções que estão sendo realizadas permitem maior mobilidade urbana, com a construção da nova via, facilitando a vida de quem trafega do Distrito Industrial à área central da capital.

Além disso, incluem obras de macro e microdrenagem, redes de coleta de esgoto, construção de novas áreas para prática esportiva e convívio social, assim como as reformas dos campos comunitários Betanhão e Noroeste.

*Social* – As obras são importantes, conforme Campêlo, também no aspecto social, na garantia de dignidade humana para as famílias que estão saindo de submoradias e dos constantes alagamentos no leito do Igarapé do 40, para áreas seguras. “São intervenções que vão trazer mais qualidade de vida para os manauaras”, destaca.

Segundo ele, o programa, naquela área, vai garantir o reassentamento de mais de 5 mil pessoas, no total, transformando vidas e proporcionando infraestrutura adequada para o lazer das famílias do entorno, com a criação de parques e equipamentos culturais.

O subcoordenador de Engenharia da UGPE, João Benaion, informa que as obras no local avançam em várias frentes. “Os trabalhos estão sendo realizados de maneira simultânea e incluem troca de solo, terraplenagem e estabilização do canal, através da construção dos colchões de reno (estruturas usadas para o revestimento)”, afirmou.

FOTO:Tiago Corrêa/UGPE

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