O ex-deputado federal Daniel Silveira foi indiciado nesta quarta-feira (30) pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por quebrar a tornozeleira eletrônica que utilizava.

Silveira alegou que rompeu a tornozeleira por acreditar que havia uma escuta no equipamento. No entanto, exames periciais negaram que o objeto tivesse sido adulterado.

Caso a Justiça aceite a acusação feita pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado da PCDF, Silveira pode se tornar réu novamente e responder pelo crime de dano, com pena de um a seis meses de prisão.

À CNN, o delegado Rafael Póvoas, titular da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), explicou que Silveira, que está preso em Bangu 8, seria ouvido por videoconferência, mas não deu certo. “A gente mandou o link para o presídio, eles confirmaram, mas ele não apareceu”.

A PCDF optou pelo indiciamento e relatar o caso à Justiça.

Condenação

Daniel Silveira cumpre pena integralmente, de oito anos e nove meses de prisão, no Rio de Janeiro desde o final de maio deste ano.

A condenação refere-se a um vídeo publicado por ele em fevereiro de 2021 nas redes sociais com xingamentos, ameaças e acusações contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ele chegou a ser perdoado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que editou um decreto da graça constitucional em abril de 2021. Mas, em maio deste ano, o STF invalidou a decisão, e a preventiva que ele cumpria à época foi convertida em prisão por execução de pena.

Foto: Gabriela Biló/Estadão Conteúdo

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