Escolas podem se inscrever na 1ª Olimpíada Brasileira de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena

As unidades de ensino têm até o dia 15 de junho para realizar inscrição

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Por ter a maior população indígena da Região Norte do país, a Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar tem incentivado as escolas estaduais do Amazonas a se inscreverem 1ª Olimpíada Brasileira de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (Obereri), realizada pela Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN). As inscrições devem ser feitas até o dia 15 de junho por meio de formulário on-line, disponível por meio da aba ‘Obereri’, no site abpn.org.br.

A olimpíada visa promover o conhecimento sobre as tradições culturais e históricas dos povos originários. As provas serão realizadas em etapas regional, estadual e nacional, nos meses de agosto, setembro e outubro, respectivamente. Os conteúdos incluem aspectos históricos, culturais, sociais e políticos relacionados à diáspora africana e dos povos indígenas.

Para participar da competição, as escolas devem organizar grupos com até 10 estudantes de 8º e 9º anos do Ensino Fundamental ou das 1ª e 2ª séries do Ensino Médio, orientados por professores das unidades escolares. Também podem participar alunos da Educação Profissional e Tecnológica, ou Educação de Jovens e Adultos (EJA).

“Nós temos um estado com a maior população indígena do Brasil. Isso é muito representativo. Essa é uma oportunidade única de partilhar e compartilhar saberes ancestrais presentes na nossa história”, disse o diretor do Departamento de Políticas Educacionais para Diversidade (DPDI), da Secretaria de Educação, Rafael Ferreira.

Fases

A OBereri é constituída por cinco fases, sendo a primeira destinada à sensibilização e divulgação. Nesta etapa, será feito o lançamento oficial da olimpíada com palestras e workshops sobre relações étnico-raciais e a divulgação do regulamento.

Durante a segunda fase, entre maio e junho, alunos e professores acessarão os materiais didáticos sobre a temática proposta. Todo o conteúdo estará disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) da olimpíada e poderá ser acessado pelas equipes em todas as etapas. Nos meses de junho, julho e agosto haverá, de forma remota, uma formação para as equipes.

E na terceira etapa, em agosto, as equipes receberão, no AVA, tarefas que deverão ser resolvidas em um prazo máximo de sete dias corridos. Ainda nesta etapa, haverá uma prova on-line com 25 questões objetivas, em que serão classificadas 40% das equipes que tiverem o melhor desempenho.

A quarta etapa, que corresponde à fase estadual, será realizada em setembro, quando as equipes serão desafiadas a elaborar um plano de trabalho ou projeto sobre uma intervenção artístico-pedagógica. Na quinta fase, em outubro, as equipes apresentarão a aplicação da proposta elaborada na fase anterior por meio de um vídeo ou podcast. As atividades ocorrerão de forma on-line.

Premiação

Os estudantes vencedores receberão certificados, medalhas e prêmios. Cada unidade de ensino vencedora receberá um certificado de escola antirracista e que fomenta as discussões ligadas às temáticas da Obereri. Já os professores receberão menção honrosa e certificado de participação na olimpíada.

A Obereri considera outras formas de premiação, como a participação em uma Mostra de Trabalhos Científicos. No encerramento da olímpiada, a comissão organizadora do evento selecionará os alunos em destaque para participarem do Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC), que possibilitará aos contemplados o aprofundamento em estudos sobre as temáticas abordadas durante a competição.

FOTO: Eduardo Cavalcante/Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar

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