Um barco foi encontrado à deriva com alguns corpos já em decomposição, em um rio localizado na região de Salgado, no nordeste do Pará. A Polícia Federal (PF) confirmou que já foi informada sobre o caso e que já iniciou as investigações, com o envio de uma equipe da superintendência no Pará ao local.

Contatada pela Agência Brasil, a PF informou que também estão sendo enviados peritos e papiloscopistas da sede da PF em Brasília, e que um dos objetivos da investigação é descobrir quem eram as pessoas no barco. Para tanto, usarão “protocolos de Identificação de Vítimas de Desastres [DVI]”.

“Ainda não se sabe a quantidade, nacionalidade e causa da morte das vítimas”, informou a PF.

Em um vídeo divulgado por alguns habitantes da região, filmado no momento em que a embarcação foi encontrada, fala-se que havia cerca de 20 corpos no barco, e que eles estariam já em estado avançado de decomposição.

Em nota, o Ministério Público Federal (MPF) no Pará informou que foi determinada a abertura de duas investigações sobre o caso. “Uma investigação criminal foca em eventuais crimes cometidos e na responsabilização penal de autores. A investigação cível concentra-se em questões de interesse público e na proteção de direitos que não necessariamente envolvem crimes”, explica o texto.

Nota da Polícia Federal sobre o caso:

Belém/PA. Na manhã deste sábado (12/4), a Polícia Federal foi informada sobre um barco à deriva com corpos, na região do Salgado, nordeste paraense. Imediatamente, foram iniciadas as apurações do caso, em conjunto com diversos órgãos de segurança pública.

Equipes da Polícia Federal no Pará estão a caminho da região. Peritos e papiloscopistas da sede da PF em Brasília estão a caminho do estado e seguirão ao local.

Um dos principais objetivos é descobrir quem eram as pessoas no barco, usando protocolos de Identificação de Vítimas de Desastres (DVI). O inquérito é de responsabilidade da PF no Pará. Ainda não se sabe a quantidade, nacionalidade e causa da morte das vítimas.

Fonte: Agência Brasil / Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

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