A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da 35ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Careiro da Várzea (a 25 quilômetros de Manaus), prendeu dois homens, de 24 e 64 anos, por estupro de vulnerável. As vítimas são duas crianças de 4 e 7 anos, enteadas do indivíduo de 24 anos, e uma adolescente de 13 anos, filha do autor de 64 anos.

Em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (26/08), o delegado Paulo Mavignier, diretor do Departamento de Polícia de Interior (DPI), esteve presente e destacou o trabalho realizado pela PC-AM no interior, em combate aos abusos sexuais contra crianças e adolescentes.

“A Polícia Civil, por meio do DPI e das delegacias do interior, vem apresentando resultados positivos para a sociedade. Em média, são efetuadas 12 prisões por estupros de vulnerável por semana. Nós iremos dar continuidade ao trabalho, com o objetivo de cessar esse ciclo de violência e trazer mais segurança para a população, em especial a grupos mais vulneráveis”, disse o diretor do DPI.

Conforme o delegado David Jordão, titular da 35ª DIP, as prisões foram efetuadas neste mês de agosto e são resultados de denúncias das escolas onde as vítimas estudam, demonstrando a importância da atenção dos gestores escolares para com crianças e adolescentes.

“O primeiro caso, da adolescente de 13 anos, foi descoberto após uma redação escolar sobre violência contra a mulher, onde uma colega da vítima relatou, em primeira pessoa, os abusos praticados pelo próprio pai da vítima. Em depoimento, não soube precisar quando o crime começou a ser praticado e disse que só teve noção dos crimes quando cresceu”, informou o delegado.

De acordo com o delegado, o segundo caso também foi relevado no ambiente escolar, após duas irmãs, de 4 e 7 anos, aparecerem com lesões pelo corpo. Ao serem questionadas pela gestão da escola, uma delas contou que eram violentadas sexualmente pelo companheiro da mãe.

“O crime de abuso sexual ocorria desde maio deste ano e as crianças também eram agredidas fisicamente pelo padrasto para que elas não contassem sobre o que eles faziam com ela. Em razão da violência física, a criança de 4 anos quase teve um dos seus dedos arrancado. Alguns familiares se recusaram a falar sobre os crimes, e só tivemos conhecimento dos crimes quando o Conselho Tutelar foi acionado”, disse o delegado.

Procedimentos

Os indivíduos respondem por estupro de vulnerável e estão à disposição da Justiça.

FOTO: Erlon Rodrigues/PC-AM

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