Nesta quarta-feira (16/10) é celebrado o Dia Mundial da Alimentação. No Amazonas, o programa Prato Cheio, do Governo do Amazonas, tem um papel fundamental na redução da fome e na garantia da segurança alimentar de milhares de famílias no estado.
Administrado pela Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas), o programa é referência no combate à fome, servindo de modelo de implantação para outros estados do Brasil. Ao todo, são 44 unidades de restaurantes e cozinhas populares espalhadas pelo Amazonas, que em 2024 já serviram 3.368.846 milhões de refeições.
A titular da Seas, Kely Patrícia, destacou a importância e o impacto do programa na vida das famílias que frequentam as unidades do programa criado Governo do Amazonas.
“O combate à insegurança alimentar é uma prioridade do governo do Amazonas. O Prato Cheio é um instrumento fundamental porque garante o direito à alimentação adequada com comida de qualidade, nutritiva e acessível. Além disso, ajuda na economia da família. Uma pessoa ou uma família de cinco pessoas, que está em situação de vulnerabilidade, consegue se alimentar com todos os nutrientes por apenas R$ 1 por dia”, disse a secretária.
De acordo com o nutricionista Rômulo Rodrigues, da Gerência de Ações Descentralizadas de Segurança Alimentar e Nutricional (Gadsan/Seas) e que atua no programa, o Prato Cheio desempenha um papel significativo para combater a fome no estado.
“Através dos programas de distribuição de renda e distribuição de alimentos, o Governo do Amazonas consegue ajudar a população em situação de vulnerabilidade social e garantir a segurança alimentar. O Prato Cheio é um dos programas de distribuição de alimentos que beneficia diretamente a população todos os dias, ofertando refeições com qualidade nutricional”, destacou o nutricionaista.
Para Simeia Souza, de 48 anos, que almoça diariamente no restaurante popular do bairro Alvorada, o programa garante economia e refeição de qualidade para ela, seus familiares e toda a população amazonense.
“É uma ótima iniciativa do governo, principalmente, para quem não tem renda e nem como se alimentar. Venho todos os dias e como muito bem”, disse
Cardápio saudável
Além disso, os cardápios são elaborados por nutricionistas e seguem as recomendações do Guia Alimentar Para a População Brasileira, que reúne orientações para estruturar políticas públicas e programas de nutrição e saúde no país.
O nutricionista também destaca que a refeição servida nas unidades (que contém arroz ou macarrão, feijão, salada e proteína) representa um modelo de alimentação completa recomendada pelo guia.
“Um modelo de prato saudável é balanceado é o servido nos restaurantes Prato Cheio, que segue todas as recomendações do Guia e tem as quantidades ideais de proteína, carboidrato, gorduras e fibras, por exemplo, que vão suprir as necessidades metabólicas diárias de uma pessoa”, disse.
Outro diferencial é que o cardápio muda diariamente. Dessa forma, o Prato Cheio oferece refeições balanceadas, adequadas para o público e variadas, provando que a alimentação saudável não precisa ser monótona. Além disso, os costumes regionais são levados em consideração ao pensarem no cardápio.
“O Prato Cheio pensou em refeições que respeitam o cotidiano e a cultura do nosso estado. Então servimos peixe, por exemplo, que é muito comum na nossa culinária. O guia leva muito em consideração os costumes da região e isso faz a diferença. A alimentação é um direito e comer bem, de forma saudável”, acrescentou.
O profissional destacou, ainda, que manter uma rotina balanceada e saudável previne doenças crônicas como hipertensão e diabetes.
Restaurantes e cozinhas
O programa é dividido em dois serviços distintos: os restaurantes populares, que funcionam de segunda a sexta-feira, das 11 às 13h, com refeições no valor simbólico de R$ 1; e as cozinhas populares, nas quais a sopa é gratuita e cada pessoa atendida tem direito a 1 litro de alimento, de segunda a sábado, também das 11h às 13h. Os cardápios são preparados por nutricionistas e variam de acordo com o dia da semana.
FOTO: Jimmy Christian/Seas