Com a meta de imunizar 95% das crianças menores de dois anos de idade, a longo da semana a Prefeitura de Manaus, ampliou as atividades de imunização, e neste sábado, 31/8, realizou o Dia ‘D’ da Semana de Intensificação Vacinal. A ação foi acompanhada pelo prefeito Arthur Virgílio Neto, que esteve na clínica da família Waldir Bugalho, no Jorge Teixeira, zona Leste, uma das 136 salas de vacinas que atendeu a população das 8h às 12h.
“Nós estabelecemos que todo o último fim de semana de cada mês será dia de intensificação da campanha vacinal. A gente sabe que cada vacinado é alguém protegido e resguardado contra doenças”, informou o prefeito, que estava acompanhado da primeira-dama e presidente do Fundo Manaus Solidária, Elisabeth Valeiko Ribeiro.
Arthur também destacou que os pais ou responsáveis que estejam acompanhando a criança no ato da vacinação, caso precisem tomar alguma dose de vacina, também serão imunizados.
O prefeito ressaltou ainda o fato de Manaus ter se destacado como referência no controle do sarampo. Há mais de 200 dias o município não tem registros de casos confirmados da doença, o que a tornou referência, e resultou em um convite, por parte da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), sem custos para o município, para apresentar as estratégias utilizadas no combate ao sarampo, à equipe da Secretaria de Saúde do governo de São Paulo (SP).
“Parabenizo aqui toda a equipe da Semsa, e os quatro amazonenses que foram à São Paulo, prestar esta ajuda e passar as orientações das estratégias utilizadas para o monitoramento dos casos de sarampo”, declarou Arthur, referindo-se ao Sistema de Informação Track – criado por profissionais da Semsa e apresentado aos paulistas.
Conforme o prefeito Arthur Virgílio, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) já está com a determinação de também identificar as comunidades ribeirinhas e rurais que também precisam de cobertura vacinal.
“Determinei ao secretário Magaldi, caso seja identificada alguma comunidade ribeirinha ou rural em algum braço de rio, que precise de vacina, ela seja atendida, pois é universal o direito à vacina, e essas pessoas não podem ficar descobertas desse direito”, observou.
Durante a ação na clínica da família Waldir Bugalho, um grupo de indígenas da etnia kokama, moradores do ramal do Brasileirinho, no Jorge Teixeira, zona Leste, também foi atendido. Na ocasião, os indígenas foram informados pela direção da clínica que em breve receberão na comunidade atendimento de saúde.
“Estamos aqui para prevenir as nossas crianças, de doenças que estão surgindo. No passado o nosso povo não teve esse privilégio. Morreu muitas crianças e adultos, pois não tinha como tomar vacinas”, declarou a cacique da comunidade, Maria do Socorro Kokama.
Atendimento
O secretário municipal de Saúde, Marcelo Magaldi, informou que apesar desta semana ter sido intensificada a imunização de crianças menores de dois anos de idade, com destaque para este sábado, os pais que não conseguiram vacinar seus filhos, podem procurar uma das salas de vacinas da rede municipal de saúde, para atualizar a caderneta de vacina dos filhos.
“Os pais durante a semana podem procurar uma das nossas unidades, para levar o seu filho para atualizar a sua caderneta de vacina. Nossa esquipe está pronta e preparada para recebê-los. É importante vacinar as nossas crianças, e evitar desta forma que sejam acometidas de alguma doença”, pontuou Magaldi.
Além das 136 salas de vacinas que funcionaram neste sábado, das 8h às 12h, equipes da Semsa também realizam busca ativa, em algumas áreas da cidade, indo de casa em casa, checando a situação vacinal, de crianças menores de dois anos de idade.
Entre as vacinas ofertadas pela Semsa, e recomendadas para a faixa etária de menores de dois anos, público prioritário da mobilização, estão: pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e meningite e infecções por HiB), pneumocócica (pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo pneumococo), poliomielite, rotavírus, meningocócica (previne a doença meningocócica C), febre amarela, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), tetra viral, (sarampo, rubéola, caxumba e varicela/catapora), hepatite A, e DTP (difteria, tétano e coqueluche).
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Fotos – Alex Pazuello / Semcom