Covid-19: O que fazer para evitar a segunda onda

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Por: Secretaria Municipal de Comunicação
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Em Manaus, o índice de sepultamentos nos cemitérios públicos voltou a
crescer após quatro meses consecutivos de queda. Em todo o mundo,
especialistas da área da saúde discutem e já apresentam possíveis
sequelas nas vítimas da covid-19 “já curadas”. Um cenário que parece não
ter fim. Embora tudo isso, é fácil encontrar pessoas pelas ruas com o
relaxamento das medidas de proteção.
Segundo levantamento do Consórcio de Veículos de Imprensa, o Brasil já
contabiliza mais de 152 mil mortos por covid-19 e a média móvel de 497
óbitos por dia, em meio a um total de 5.170.996 diagnósticos da doença.
Manaus tem oficialmente 56.668 casos confirmados de covid-19, desde o
início da pandemia até agora, com o total de 2.725 mortes. O comparativo
entre casos versus mortalidade pode até parecer baixo para quem não
perdeu um amigo ou ente querido ou já está aparentemente livre da
doença. Porém, vem ganhando força nas últimas semanas os apelos
médicos sobre o reforço das medidas preventivas contra o novo
coronavírus, em virtude de seqüelas encontradas em pacientes que já
tiveram contato com o vírus.
Especialistas de todo o mundo ainda analisam se as sequelas que vêm
sendo detectadas – cujo leque é cada vez mais amplo – são perenes ou de
curto a médio prazo. Além da respiração comprometida e perda de olfato e
paladar, comum por meses em grande parte dos casos, também estão
sendo encontrados casos de pacientes pós-covid com problemas no
sistema vascular e coração, rins, intestino e cérebro, com danos
neurológicos e síndromes psíquicas.
Por isso, em meio a este cenário de relaxamento, torna-se cada vez mais
importante o uso de mascaras, a lavagem adequada das mãos, o uso
freqüente de álcool gel 70% e todas as outras medidas de proteção, como
o distanciamento social, evitando aglomerações em festas ou outros
ambientes nos quais haja muita proximidade entre os presentes.
E enquanto a comunidade científica ainda busca a conclusão de todas as
etapas de uma vacina contra o vírus, a proteção dos idosos e pessoas com
morbidades continua sendo fundamental por fazerem parte do grupo de
risco e ainda estarem entre os casos de complicações e óbitos mais
comuns.
Não cruze os braços, achando que tudo voltou ao normal. A segunda onda
de covid-19 deve continuar a ser evitada e cada um deve fazer a sua
parte, se protegendo e protegendo a saúde dos outros. Previna-se e a
qualquer sintoma de covid, procure uma unidade de saúde.

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