O colesterol alto é um vilão silencioso e, no Brasil, já atinge mais de 23 milhões de pessoas, segundo o Ministério da Saúde. O impacto é direto: as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no país, representando aproximadamente 30% dos óbitos anuais, ou cerca de 400 mil mortes.
Estima-se que até 30% desses casos estejam associados ao colesterol alto, reforçando a importância da prevenção e da vigilância contínua.
Neste 08 de agosto, Dia Nacional de Combate ao Colesterol, a história de Suelen Ribeiro da Silva, 28 anos, é um exemplo sobre o tema e mostra que o cuidado com a saúde vai muito além da balança.

Porque Suelen conhece bem os impactos que o colesterol elevado pode causar, desde os seus 7 anos de idade lutava com seu peso e chegou aos 136 kg e com exames no limite: colesterol alto, pré-diabetes e outros alertas, foi quando ela decidiu fazer uma cirurgia bariátrica em 2021.
Mas a verdadeira mudança veio com o nascimento do filho, há um ano, que a motivou a transformar definitivamente os hábitos. Hoje, ela perdeu 80 kg, tem uma nova rotina de cuidados, faz exercícios todos os dias, mudou a alimentação e busca ser exemplo de saúde dentro de casa.
Sua trajetória mostra como o colesterol alto se instala em silêncio, alimentado por maus hábitos, e como a mudança de estilo de vida é fundamental para a prevenção.
A especialista Vaniele Silva Pinto Pailczuk, enfermeira e docente da Uninter, comenta os perigos associados ao colesterol desregulado, que está ligado a até 30% das mortes por doenças cardiovasculares no Brasil.
Segundo ela, os níveis de colesterol precisam ser monitorados, principalmente o LDL, que, em excesso, aumenta os riscos de infarto, AVC e outras complicações.
Vaniele reforça que alimentação equilibrada, rotina ativa e check-ups regulares são atitudes simples, mas fundamentais para evitar danos graves à saúde.
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