O atacante Gabigol está novamente impedido de atuar pelo Flamengo. Após o adiamento do julgamento do caso do atleta, no início de junho, a Corte Arbitral do Esporte (CAS) anulou o processo por conta de uma falha na notificação à União Federal, o que faz o efeito suspensivo sob o qual o atleta atua desde abril não ser mais válido.
A informação foi inicialmente publicada pelo portal ge e confirmada pela Itatiaia.
A decisão do CAS faz o processo e todas as suas etapas precisarem ser realizados novamente.
Assim, a defesa de Gabigol precisará entrar com novo pedido de efeito suspensivo para que o atleta possa atuar enquanto aguarda o julgamento, o qual não tem data definida.
Relembre o caso
Gabigol foi suspenso por dois anos pelo Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem, em 25 de março, com a pena sendo iniciada em 8 de abril de 2023 e válida até 8 de abril de 2025.
A denúncia foi feito pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, que relatou problemas ao recolher exames antidoping do atleta em abril de 2023, na véspera da final do Carioca. Após o Justiça Desportiva Antidopagem definir a punição, a defesa do jogador obteve efeito suspensivo e o atleta voltou a ficar à disposição de Tite em 30 de abril de 2024.
Em 6 de junho, Gabigol, seus advogados e o corpo jurídico do Flamengo foram à Suiça para o julgamento na Corte Arbitral do Esporte, mas a sessão foi adiada a pedido da União Federal.
Em novo julgamento, a Corte Arbitral do Esporte pode absolver o jogador do Flamengo ou manter a pena, o mantendo punido até abril do ano que vem.
O futuro de Gabigol
Em meio à denúncia de tentativa de fraude em exame antidoping, Gabigol viu a relação com a diretoria do Flamengo ruir junto das negociações por uma renovação de contrato.
Após a recusa do atleta à oferta feita pelo Flamengo, Gabi veio a público e indicou a saída do clube em dezembro de 2024, quando chega ao fim o seu vínculo.
O camisa 99 – envolvido em outra polêmica ao vestir a camisa do Corinthians – foi afastado enquanto o clube negociava com o Palmeiras, mas não houve acerto pela liberação imediata.
Foto: Thiago Ribeiro/AGIF/Estadão Conteúdo