A Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon) realiza, nesta semana, a campanha de higiene das mãos em todo o hospital. Dinâmicas, quiz com perguntas sobre o tema e entrega de brindes estão entre as atividades, que têm o objetivo de orientar profissionais de saúde sobre os perigos e as causas das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (Iras).
A campanha é realizada todos os anos, no mês de maio, em apoio ao Dia Mundial de Higiene das Mãos, no dia 5, e ao Dia Nacional de Controle das Infecções Hospitalares, no dia 15.
As datas são de suma importância para o controle dessas doenças em ambiente hospitalar, conforme a enfermeira da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) da FCecon, Marielle Magalhães.
“O objetivo da ação é enfatizar a importância de que um ato tão simples, que é lavar as mãos, evita danos irreversíveis, como uma infecção, ou sepse e até mesmo o óbito”, destaca Marielle Magalhães.
A enfermeira da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar alerta que as Iras são um dos eventos adversos mais frequentes associados à assistência à saúde e um grave problema de saúde pública, pois aumentam a morbidade, a mortalidade e os custos a elas relacionados, além de afetar de forma negativa a segurança do paciente e a qualidade dos serviços de saúde.
Alta conformidade
Desde 2019, a Fundação Cecon é avaliada, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com alta conformidade na segurança do paciente, graças à implementação de protocolos de adesão à higienização das mãos, prevenção de infecções hospitalares, protocolos de prevenção a quedas, cirurgia segura, dentre outros.
O trabalho é coordenado pela CCIH e pelo Núcleo de Segurança do Paciente (NSP). Os setores realizam o acompanhamento e treinamento das equipes assistenciais.
Dinâmicas
Entre as dinâmicas realizadas na campanha, na quarta e quinta-feira (15 e 16/05) e nesta sexta-feira (17/05), os colaboradores demonstraram como higienizar as mãos corretamente, com um produto transparente. Em seguida, colocaram as mãos em uma caixa com uma luz e visualizaram se a higienização foi feita da maneira correta.
Enfermarias, Unidade de Terapia Intensiva (UTI), centro cirúrgico, urgência e emergência, ambulatório, radioterapia, quimioterapia, endoscopia e laboratório de análises clínicas receberam as equipes da CCIH, NSP e Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) com as orientações, folder e dinâmicas.
Os funcionários competiram entre si, respondendo questionários. Quem acertava, ganhava um brinde.
Bactérias
A equipe também se fantasiou de bactérias, como as Pseudomonas, que afetam ouvidos, pulmões e corrente sanguínea, e são transmitidas pelas mãos.
Os profissionais que estavam usando adornos receberam uma mensagem de que não é permitido o uso de adornos no ambiente hospitalar. Anéis, cordões e brincos são proibidos porque são vetores para bactérias, fungos e vírus.
FOTOS: Laís Pompeu/FCecon