Adaf determina nova prorrogação do prazo para vacinação contra a brucelose

Pecuaristas têm até 30 de dezembro para imunizar e realizar a notificação junto à autarquia

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A Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) vai prorrogar até o dia 30 de dezembro o prazo para vacinação contra a brucelose de bezerras bovinas e bubalinas de 3 a 8 meses, que se encerrou no último dia 15. A data também é limite para que os pecuaristas notifiquem a autarquia sobre a imunização.

A nova prorrogação é uma medida da Adaf para atender os apelos dos produtores rurais, que enfrentaram as dificuldades impostas pela estiagem, inclusive para a compra dos imunizantes. “Estamos sempre atentos às necessidades dos produtores porque nossa função é garantir a sanidade dos rebanhos, e não penalizar os criadores”, afirma o diretor-presidente da agência, José Omena. 

A medida será publicada no Diário Oficial do Estado (DOE-AM). Os pecuaristas que tenham animais aptos à vacinação devem procurar um médico veterinário ou auxiliar cadastrados junto à Adaf, para que realizem a aplicação da vacina. As propriedades que não possuem fêmeas em seu rebanho devem declarar a ausência desses animais. 

Para comunicar a imunização, basta o produtor apresentar o atestado de vacinação e a nota fiscal do imunizante, no escritório da autarquia onde a propriedade está cadastrada. 

A brucelose é uma doença que pode ser transmitida de animais para humanos.  A contaminação pode ocorrer tanto pelo contato direto com animais infectados e suas secreções, como pela ingestão de leite cru e queijo oriundos de leite não pasteurizado. Em animais, os principais sintomas estão relacionados à reprodução: aborto no fim da gestação, nascimento de crias fracas, retenção de placenta, artrite e dificuldade para caminhar. 

Nos machos, ela pode causar artrites, inchaço nos testículos (orquite) e infertilidade. Em humanos, a doença pode causar febre, sudorese noturna, cansaço, fraqueza, calafrios, dor de cabeça e nas articulações, perda de apetite e de peso, inflamação nos testículos e infertilidade. Em grávidas, a infecção aumenta o risco de aborto, especialmente até o segundo trimestre.

FOTO: Divulgação/Adaf

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