O ato de criar um produto artístico de forma manual é algo valorizado na moda e no empreendedorismo. Pensando em aprimorar seus conhecimentos como artesã, Jumara Teixeira, de 30 anos, buscou a oficina de crocheteria na ação social do Governo do Amazonas, em Iranduba (a 27 quilômetros de Manaus), realizada nesta quarta e quinta-feira (16 e 17 de outubro).

“Eu já sou artesã e eu queria aprender a fazer crochê, porque eu já tentei antes, mas nunca tinha conseguido por não saber a técnica. Minha família quase toda sabe menos eu, mas agora eu já consigo iniciar o trabalho e talvez ganhar uma renda extra”, disse Jurama após dominar a técnica manual de ligar os fios com a agulha especial para o crochê. 

Realizada pela Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), a capacitação integra os serviços disponibilizados na ação socioambiental, de cidadania e direitos humanos, ocorrida na Escola Estadual Cecília Carneiro de Oliveira. No local, a população ainda pode participar das capacitações de maquiagem para iniciantes, do protocolo “Não é Não”, de reaproveitamento da água, entre outros temas.

A Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedurb), o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) foram parceiros do evento. 

Serviços

A atividade trouxe serviços de documentação, orientações jurídicas, capacitação, palestras e demais atendimentos para mulheres, idosos, crianças e adolescentes. A população ainda contou com a distribuição e troca de mudas e sementes, exposição de meliponicultora, mostra e venda de produtos orgânicos e convencionais, por meio do Idam.

Para as Pessoas com Deficiência (PcD), a Sejusc também ofereceu a emissão e orientação sobre as carteiras da pessoa com deficiência (CiPcD) e do Transtorno do Espectro Autista (Ciptea), Passe Legal, para cadeiras de rodas e cadastro em linha de crédito Mais Inclusão.

Segundo com a mãe atípica, Larissa Pereira, de 29 anos, a emissão da carteirinha Ciptea irá ajudar no dia a dia dela e do filho, Lucas Gabriel, uma criança de 2 anos com deficiência auditiva e autismo. “Caso ele vá para a escola ano que vem isso vai me ajudar na identificação dele, para conseguir um suporte em sala de aula e diversas outras coisas também”, comentou. 

FOTO: Lincoln Ferreira/Sejusc

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