A CPI da Pandemia foi instalada no Senado Federal, no dia 27 de abril. Na mesma ocasião, o senador Omar foi eleito presidente da comissão investigadora e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) como vice. A primeira reunião deliberativa do colegiado ocorreu no dia 29 do mesmo mês, quando foram aprovados requerimentos de informação e de convocação do atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e dos três ex-ministros que passaram pelo órgão, desde o início da pandemia: Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich e Eduardo Pazuello.
De acordo com Omar, o relatório preliminar servirá para auxiliar os trabalhos dos próprios senadores membros da CPI, bem como mostrar o que já foi apurado pela comissão e que integrará o documento final. “Nós não somos inquisidores aqui. Não adianta pedirem para a gente enforcar três pessoas por dia, que nós não vamos retornar, infelizmente, as 441 mil pessoas que morreram. Até por isso, que eu pedi do senador Renan que faça um apanhado desses primeiros 30 dias de trabalho, juntando tudo aquilo que nós já produzimos aqui, para que fique vivo e não digam que a CPI está descambando”.
Próxima semana
A próxima semana de reuniões semipresenciais do colegiado iniciará, na terça-feira, 25/05, com a oitiva da secretária de Gestão do Trabalho do MS, Mayra Pinheiro. A médica, atualmente, responde a uma ação de improbidade administrativa em decorrência da crise na saúde do Amazonas.
Na quarta-feira, 26/05, a reunião será para deliberar sobre requerimentos de informação e de convocação que estão pendentes. E, na quinta-feira, 27/05, será o depoimento do ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, Antônio Elcio Franco.