Profissionais da educação da rede estadual de ensino participaram, nesta sexta-feira (16/08), de um ciclo formativo referente ao Dia Internacional da Superdotação, comemorado no dia 10 de agosto. O evento, promovido pela Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar, aconteceu no auditório da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), no bairro Chapada, zona centro-sul de Manaus, e também reuniu familiares de alunos para tratar sobre “Políticas Públicas Educacionais no Amazonas para Altas Habilidades/Superdotação”.
A formação, realizada por meio de diversas palestras, representa um trabalho em conjunto da Secretaria Executiva Adjunta Pedagógica (Seap), do Departamento de Políticas e Programas Educacionais (Deppe), da Gerência de Atendimento Educacional Especial (Gaee), da Escola Estadual (EE) de Atendimento Educacional Específico Mayara Redman Abdel Aziz e do Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAH/S).
“Nós discutimos, neste ciclo de palestras, sobre políticas públicas para o atendimento desses estudantes do nosso estado, que é realizado pela nossa Secretaria de Educação há mais de dez anos. É um momento para a gente falar sobre esses estudantes. A nossa missão é desenvolver nos professores, que estejam atuando com esses alunos, a compreensão sobre como atendê-los”, esclareceu a coordenadora do NAAH/S, Geysykaryny Pinheiro.
Na ocasião, além de oferecer informações e orientações para auxiliar professores, diretores, pedagogos e familiares a reconhecerem uma criança ou adolescente com Altas Habilidades/Superdotação, os palestrantes também divulgaram os serviços de atendimento oferecidos pela Secretaria de Educação, por meio do NAAH/S e demais setores.
“O nosso público são os professores, nós queremos esclarecer sobre a superdotação, sobre as altas habilidades, para que eles possam, no dia a dia, nas salas de aula, identificar esses estudantes e os encaminhar à Escola Mayara Redman, que faz esse atendimento”, afirmou a diretora do Deppe, Jane Bete Martins.
Para a diretora da EE Mayara Redman, Adriana Boh, é importante salientar que altas habilidades podem ser desenvolvidas e que os educadores precisam reconhecer os indicativos de que um aluno pode ser prodígio.
“Lembramos também que altas habilidades podem ser desenvolvidas, então, com o enriquecimento curricular, nós podemos despertar em outros estudantes, que ainda não foram identificados, o desenvolvimento dessas altas habilidades e encontrar também estudantes prodígios”, finalizou a diretora.
FOTO: Eduardo Cavalcante / Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar