A Secretaria de Cultura e Economia Criativa, em mais uma edição do Cineclube de Artes, exibirá a mostra “Caramuru, a Desinvenção do Brasil”, no sábado (08/06), a partir das 18h30, no Cineteatro Guarany, anexo ao Centro Cultural Palácio Rio Negro, na avenida Sete de Setembro.
Na ocasião, serão exibidos seis curtas-metragens dos cineastas Adson Queiroz, Ari Santos e Lucas Martins, com entrada gratuita e classificação a partir de 12 anos.
De acordo com o cineasta e organizador da mostra, Adson Queiroz, o objetivo é inspirar e demonstrar ao público como pode ser prático realizar produções audiovisuais, sem precisar de muitos recursos, bastando apenas se planejar e atentar para a qualidade da gravação nas filmagens.
“Para os iniciantes um recado: audiovisual é uma arte ao alcance de todos. Aos veteranos: para trabalhar com audiovisual, não tem que gostar, tem que amar o audiovisual”, destaca Queiroz.
Segundo o organizador, o intuito da mostra, com a exibição dos curtas, é fazer resgates culturais de tudo que está à nossa volta, proporcionando a arte de toda a transitoriedade.
O cineasta Ari Santos afirma que realizar a mostra é contar também sobre a trajetória de cada um no universo audiovisual. “Como somos produtores audiovisuais independentes, nos sentimos honrados em ver nossos curtas participando de festivais e mostras porque é difícil você escrever, produzir e dirigir um curta, e ver seu trabalho sendo exibido nas telas. Lembra o quanto foi difícil chegar até ali, mas é muito gratificante”, disse.
Lucas Martins, também cineasta, destaca que a disponibilidade gratuita, a divulgação e o acesso ao público para as produções locais são de grande importância, pois mostram o variado paradigma da cultura cinematográfica manauara, assim como sua capacidade de entreter e surpreender. “A importância da mostra semanal no Cineteatro Guarany recompensa tanto o público quanto nós, os realizadores. Pode ser uma bela pedida de diversão no sábado à noite”, expressa.
Curtas-metragens
“Parque Amazonense: um conto do Futebol Clássico”, com direção de Ari Santos, o curta trata de um resgate cultural, uma volta ao passado, mostrando o que foi a era de ouro do futebol baré, aquele que foi considerado o Maracanã de Manaus, com depoimentos de jornalistas e jogadores e o nosso lendário e saudoso Amadeu Teixeira.
“Máscara de Madoni”, com direção de Ari Santos, mistura animação e realidade para contar a luta e conseguir a máscara e seus poderes mágicos. Quem tiver a máscara poderá dominar o mundo.
“Nômades Urbanos”, com direção de Ari Santos, aborda o dia a dia dos hippies que viviam na praça da polícia, exibindo aventuras e desventuras sobre os desafios de se viajar pelos lugares do mundo em um estilo de vida alternativo.
“Sem tradição, o Folclore Morre”, com direção de Adson Queiroz, a obra conta as memórias de José Gomes Nogueira, professor, conhecedor de diversos tipos de danças e que é considerado mestre em danças folclóricas por sempre pesquisar sobre o tema.
“Artistas – Um Espetáculo Urbano”, com direção de Ari Santos, somos agraciados com a cultura urbana de um malabarista, um músico e uma Estátua Viva. Conta a vida de artistas que se apresentam na rua, sem glamour e muitas vezes sem o aplauso do público, misturando, medos, sonhos e desafios de uma carreira muitas vezes sofrida.
“A Beira do Gatilho”, com direção de Lucas Martins, durante o natal, Max, um detetive particular em declínio e viciado em jogos de azar, procura por 24 horas suspeitos do assassinato de um homem endividado.
A mostra é uma atividade do departamento de Difusão Cultural promovido pelo Governo do Estado do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, que proporciona visibilidade ao audiovisual e aos artistas amazonenses atuantes do segmento.
FOTO: Divulgação / Secretaria de Cultura e Economia Criativa