A Secretaria de Estado do Meio Ambiente capacitou e credenciou 27 novos Agentes Ambientais Voluntários (AAV) para atuar em quatro Unidades de Conservação (UC). A ação ocorreu na Comunidade Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Rio Negro.
A capacitação contou com a participação de dez comunidades das Áreas de Preservação Ambiental (APA) Margem Direita Paduari-Solimões e Margem Esquerda Aturiá-Apuauzinho, do Acordo de Pesca Lago do Acajatuba, e do Parque Estadual Rio Negro Setor Norte, entre os dias 15 e 17 de maio.
Durante a capacitação, os moradores aprenderam sobre conceitos básicos da área de meio ambiente, biodiversidade, legislação ambiental, além de métodos para difundir a educação ambiental, segundo a coordenadora do Núcleo de Educação Ambiental da Sema, Edilene Neri.
“Os AAV atuam na sensibilização das suas comunidades para fomentar a preservação dos recursos naturais, apoiam o monitoramento ambiental e propagam a educação ambiental em suas áreas. Eles são de suma importância para o trabalho de manutenção das nossas florestas, já que estão inseridos dentro dos contextos sociais comunitários”, explicou.
Os novos agentes participaram de atividades educativas para entender, por meio de dinâmicas, como são caracterizados os crimes ambientais, como identificá-los e suas consequências. Após os dias de capacitação, os credenciados receberam os fardamentos, certificados e crachás de AAV.
A atividade foi apoiada por recursos do Projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia (ou ASL, sigla para Amazon Sustainable Landscapes Program).
Paisagens Sustentáveis
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) coordena o ASL Brasil, executado pela Conservação Internacional (CI-Brasil), Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com Órgãos Estaduais de Meio Ambiente (OEMAs) e Órgãos Federais responsáveis pela gestão de áreas protegidas.
O ASL Brasil se insere no Programa Regional ASL, financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e implementado pelo Banco Mundial (BM), que inclui projetos no Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Suriname. Juntos, visam melhorar a gestão integrada da paisagem na Amazônia.
Foto: Divulgação/Sema