O equilíbrio fiscal da cidade de Manaus mais uma vez é destaque no cenário nacional da economia. Um estudo realizado pela consultoria Tendências e divulgado pelo portal de notícias G1 aponta Manaus como uma das duas prefeituras de capitais com taxa de investimentos acima de 10%. O levantamento mostrou ainda que o prefeito Arthur Virgílio Neto figura entre os oito chefes de Executivo de capitais que chegam ao último ano de seus mandatos com situação fiscal confortável.
Dentre as capitais que tiveram capacidade de investimento acima dos 10% estão apenas Boa Vista (23,53%) e Manaus (13,47%). Em relação às oito prefeituras que estão com suas contas públicas ajustadas, além de Manaus, também são destacadas as capitais Rio Branco, Palmas, Boa Vista, Curitiba, Porto Velho, Vitória e Aracaju.
Segundo o prefeito, esses dados são positivos e realçam todo o trabalho realizado ao longo de sua gestão para alcançar o equilíbrio fiscal das contas públicas e aumentar a capacidade investidora. Porém, afirmou que não foi uma surpresa e, em relação aos números de capacidade de investimento, explicou que os dados se referem apenas aos recursos próprios dos municípios.
“Essa posição de cidade com contas públicas mais equilibradas nós já ostentamos há alguns anos. Agora fico feliz em sermos reconhecidos pela nossa capacidade de investimentos. Ficamos atrás de Boa Vista, dado a grande diferença de nossos aparelhos públicos. Temos a terceira maior rede de ensino municipal do país e nossa rede de saúde também é enorme. Cito esses exemplos que demonstram o quanto isso onera mais nossos recursos próprios ligados a gastos fixos”, ressaltou.
O prefeito explicou, ainda, que, em sua gestão, ao alcançar o equilíbrio fiscal, o município conseguiu aumentar sua capacidade de investimentos, tanto com recursos próprios quanto de terceiros.
“Quando cheguei à prefeitura, nossa capacidade de investimentos com recursos próprios era de apenas 8% e, agora, estamos com cerca de 14%. Em 2020, vamos investir mais de um bilhão e duzentos milhões de reais resultantes de convênios e operações de crédito, que só foram possíveis de acontecer dada à credibilidade que Manaus tem reconhecidamente como uma cidade de economia ajustada. E digo mais, pela primeira vez, vamos entregar a prefeitura para quem ganhar as eleições com dívida zero. Tudo isso me orgulha muito”, afirmou o prefeito, lembrando que a cidade de Manaus, atualmente, recebe o maior volume de obras de sua história.
Outros pontos resultantes dessa política de austeridade que colocou Manaus como referência de equilíbrio fiscal é o fato de a Manaus Previdência (Manausprev), hoje, ostentar o título de tetracampeã em responsabilidade previdenciária. Além disso, a cidade está em quinto lugar no ranking nacional da empregabilidade formal e em oitavo no de cidade mais empreendedora.
Indicadores
Para se chegar aos resultados dos municípios com melhor situação fiscal, foram avaliados seis indicadores: endividamento, poupança corrente, liquidez, resultado primário, despesa com pessoal e encargos sociais e investimentos.
O secretário municipal de Finanças e Tecnologia da Informação, Lourival Littaif Praia, explicou que a pesquisa mostrou que muitas capitais seguem em uma situação complicada em virtude do reflexo do equilíbrio fiscal de seus Estados, que também atravessam dificuldades. Para ele, o fato de Manaus não se afetar por esse fator é resultado da soma entre uma ótima capacidade de investimento com todo trabalho de redução de custeio iniciado na gestão do prefeito Arthur Neto.
“Muitos municípios Brasil a fora estão em situação difícil e Manaus ostenta um equilíbrio fiscal que mantém a cidade funcionando bem. Tudo isso resulta em um grande volume de obras que movimenta a economia na cidade, gerando mais empregabilidade e, consequentemente, movimentando mais o comércio. Sem contar todo o investimento que fazemos em saúde e educação. Isso é reflexo de uma boa gestão financeira que fez da nossa cidade referência em gestão fiscal no país”, destacou o secretário.
Todos os dados analisados na pesquisa são referentes ao período de 2017 a 2019.
Texto – Ulysses Marcondes/Semcom
Fotos – Alex Pazuello/Semcom