Nos anos 70 e 80, feirantes e vendedores ambulantes do bairro da Compensa, na zona Oeste de Manaus, disputavam espaços a sol, chuva e lama nas avenidas Amazonas, Brasil e São Pedro – hoje avenida Oscar Borel – no que ficou conhecido como “feira do Bagaço”. Hoje, eles estão bem colocados na feira modelo e no mini shopping da Compensa, este último pensado, planejado e criado na primeira gestão de Arthur Virgílio Neto como prefeito de Manaus, no início dos anos 90.
Neste feriado de Tiradentes (21.4), o agora pré-candidato ao Senado Arthur Neto foi visitar os velhos e novos amigos que trabalham no mini shopping e foi recebido com festa, muitas palavras de carinho e lembranças do que ele trabalhou para o bem deles.
“Eu sempre tive uma enorme preocupação com a situação dos feirantes e vendedores ambulantes, em buscar uma saída para eles, onde pudessem trabalhar com dignidade, fazendo suas vendas em um espaço apropriado”, lembrou Arthur. “E isso nós conseguimos com bastante trabalho e conversando muito com eles”, afirmou.
O modelo criado para o mini shopping, anos mais tarde, foi o que possibilitou a criação das galerias populares, no Centro, e do shopping Phelippe Daou, na zona Leste, locais onde hoje trabalham, aproximadamente, dois mil antigos vendedores ambulantes, transformados em microempreendedores nos dois últimos mandatos de Arthur Neto como prefeito.
Arthur ouviu muitas palavras de agradecimento e também foi lembrado pelos moradores de grandes intervenções feitas no bairro da Compensa durante seus oito anos de mandatos consecutivos. E também do apoio presencial e logístico quando houve um rompimento de uma adutora no bairro, que provocou alagação, invasão das casas por água e lama, além de perdas materiais e até de moradias.
Durante as conversas, Arthur ouviu dos permissionários uma grande preocupação em relação ao futuro da Zona Franca de Manaus, mostrando que toda a população está atenta aos efeitos negativos que o decreto de redução do IPI poderá trazer a todos os moradores de Manaus e do Amazonas.
“Eu não sei o que acontece que os nossos políticos não conseguem lutar como o Arthur lutou. Ele sempre brigou para defender a Zona Franca e o Amazonas”, reagiu o permissionário José da Conceição.
“Ele foi um excelente prefeito, mas como senador ele sempre soube o que nós precisamos”, disse o permissionário Ed Carlos Abreu, que acredita que é preciso lutar contra o que fere o Amazonas. “Nós precisamos lutar pelos direitos do nosso Estado”, afirmou.
Ao final do encontro, Arthur se disse muito feliz e emocionado com a reação das pessoas. “Fui recebido com muito carinho e mesmo aquelas que não são permissionárias deste espaço chegaram e mostraram seu carinho”, finalizou.